Na manhã desta segunda-feira(16), as centrais que organizavam os atos do 18 de março, Dia Nacional de Lutas, Protestos e Paralisações, em Defesa dos Serviços Públicos, Empregos, Direitos e Democracia , anunciaram que os mesmos estão cancelados por conta da pandemia do COVID-19 (coronavírus), mas apesar da medida estão mantidas as paralisações e greves já programadas.
As centrais denunciam a irresponsabilidade e incapacidade do governo Bolsonaro, que ao mesmo tempo em que quer impor uma ditadura, está sendo incapaz de enfrentar a pandemia do coronavírus no país, uma tragédia iminente. Pior ainda foi a atitude do presidente que na tarde de domingo (15), saiu da quarentena para encontrar-se com manifestantes na porta do Palácio do Planalto em sua manifestação pró-ditadura.
O #18M é um dia em defesa do emprego, dos direitos, da educação, da saúde, dos serviços públicos e das liberdades democráticas. Além disso, as mobilizações exigem a imediata suspensão do pagamento da dívida e revogação da EC-95 (que estabelece Teto dos Gastos Públicos) para que se invista na ampliação da prevenção e atendimento aos trabalhadores afetados pelo COVID-19 e estabilidade no emprego para todos os trabalhadores.
Também é necessário que os fundos e reservas internacionais revertam verbas para a saúde de forma a combater o COVID-19 mundialmente.
Assim, o dia 18 de março é dia de ficar em casa para quem está organizando paralisações e greves, protestos nos locais de trabalho que não envolvam aglomerações e manifestações pelas redes sociais.