A FNP voltou a pontuar inúmeras reivindicações das mulheres embarcadas:
- o aumento de camarotes femininos nas plataformas, não compartilhamento de camarotes de regimes diferentes;
- mais vestiários e banheiros femininos as sondas offshore, porque as petroleiras estão evitando até beber água para não terem que atravessar grandes distâncias nas plataformas para usar os banheiros que são poucos;
- licença menstrual, considerando que há petroleiras que possuem endometriose; e
- EPIs adequados para a segurança das petroleiras, pois foram relatados ao Sindicato problemas de falta de materiais básicos como calçados!
A empresa só se comprometeu a resolver a questão do compartilhamento de camarotes, que causa impactos nas rotinas de descanso, das petroleiras de regimes diferentes (turno e sobreaviso).
A FNP também relatou problemas dos PCDs; das pessoas admitidas por cotas raciais; e casos de trabalhadores que não recebem APTT.
A FNP e o Sindipetro-RJ questionaram a obrigatoriedade das reuniões da CIPA do EDISEN e do TEBIG no formato presencial, o que dificulta a participação de pessoas que estejam no regime de teletrabalho integral, em especial os PCDs. O Sindicato lembrou que a participação virtual é permitida pela NR5.
A situação na Transpetro
A FNP pediu mudanças no critério de concessão de teletrabalho integral na Transpetro para pessoas com deficiência, tendo encaminhado esclarecimentos.
A Transpetro disse que a concessão é feita somente pelo gestor local, com a área de saúde atuando no suporte, não dando a palavra final no processo.
Em relação ao critério adotado para habilitação de trabalhadores para o Teletrabalho, a FNP pediu prioridade para os PCDs, pedindo o encaixe neste critério de pessoas com obesidade mórbida.
Veja o vídeo com a diretora da FNP e do Sindipetro-RJ, Ana Paula Baião: