Por Rosa Maria Corrêa
No Dia Internacional da Mulher, inúmeros assuntos passam por nós sobre as mulheres e suas condições de vida. Principalmente do balbuciar o beabá até os mais avançados desenvolvimentos individuais, a presença da mulher marca a vida dos seres humanos, mas para que isso aconteça de forma salutar é preciso que os direitos básicos sejam garantidos.
Segundo os antropólogos, a comunicação é essencial para a humanidade desde o início da civilização, porque é através dela que a troca é possível entre os indivíduos. E, consequentemente, vem, a partir da comunicação, a construção da vivência em coletividade.
Na nossa sociedade hoje, quem ensina as primeiras formas de comunicação para os novos indivíduos que nascem são as mães, avós, irmãs, tias, cuidadoras, professoras…
Ao usar linguagens para obter oportunidades, aprendemos que o conhecimento caminha junto com o nosso corpo e que nossas atitudes também são fonte de comunicação. Porém, para sermos iguais é preciso que o coletivo alcance a compreensão das diferenças. E no plano individual, todas as pessoas deveriam estar preparadas para a boa transmissão lá na fase inicial para filhos, netos, irmãos, sobrinhos, alunos…
Não por acaso a sociedade atual brasileira resulta do passado, quando não houve direitos iguais para todos. A luta é permanente e precisa avançar.
A evolução moral da humanidade passa pela liberdade garantida às mulheres e aos homens em todas as formas de ser.