Nos dias 2, 3, 4 e 5 de maio a FNP realizou seu Congresso, definindo a pauta de acordo coletivo, que centralmente defenderá nenhum direito a menos, estabilidade no emprego, reposição do efetivo, proteção contra o assédio e direitos de organização sindical.
Como parte dessa luta, é fundamental a nossa resistência contra a venda das refinarias. Sem qualquer respeito pela categoria, Cláudio Costa, atual gerente de “gestão de pessoas”, já deixou claro: ativos serão vendidos de porteira fechada e não há vagas para todos no sistema Petrobrás que ele e o “White Castle” sonham destruir. Mas não é só pelos nossos empregos e direitos que lutamos. Queremos mostrar para a sociedade o quanto a Petrobrás é importante. A atual política de preços é insana, já que penaliza a população, abre espaço paras concorrentes sem compromisso com o país e visa privatizar a empresa.
As imensas reservas de petróleo do Brasil podem significar aumento dos recursos para a educação, saúde e bem estar social. Nas mãos de empresas multinacionais serão apenas mais um tesouro enviado para os países centrais. Chega de privatizações e de sabotagens contra a Petrobrás! Dia 15 daremos nossa resposta nos unindo aos profissionais da educação e mostrando que, ao contrário dos sonhos mesquinhos de ver a Petrobrás privatizada, nosso sonho é a Petrobrás à serviço do povo e da educação!
Plenária final – a plenária final definiu que a FNP deverá buscar mais unidade na defesa dos direitos da categoria, dos empregos, da Petros, da Petrobrás pública e 100% estatal e contra a reforma da previdência. A política de preços da empresa e a privatização das refinarias e subsidiárias serão as bandeiras principais da campanha contra a privatização da Petrobrás, a ser realizada pelos sindicatos da FNP. Foi aprovada a construção de uma plenária unificada com os 18 sindicatos que representam os trabalhadores da Petrobrás para construção de um calendário unificado e de mesa única de negociação da Campanha Salarial.
ACT – As propostas para o ACT serão revisadas pelo jurídico. A FNP pretende entregar para a empresa a proposta da categoria até o dia 4 de junho. A data estipulada para a entrega irá viabilizar tempo para que as negociações aconteçam antes de 1º de setembro, data em que o ACT 2017-2019 se encerra.
Avanço – Uma importante e histórica decisão tomada durante o congresso foi a aprovação da cota de 16% de representação de mulheres na diretoria da FNP, sendo no mínimo três na executiva. Essa cota significa que sete mulheres estarão na diretoria da Federação. Atualmente, a representação é de apenas três, sendo somente uma na direção. A cota, certamente, irá incentivar a representação das petroleiras na luta.