Na quarta (16), a Cartilha para uma Transição Energética justa do Petróleo foi lançada na Conferência
Há cinco meses, por convite do Instituto Internacional Arayara, ocorrido a partir da atuação do Sindipetro-RJ nos atos contra os leilões de petróleo e gás, o Sindicato começou a participar da produção da Cartilha e formou um grupo de discussão com participação dos diretores Antony Devalle, Lilian Boaventura, Natália Russo, Raira Auler e Rodrigo Esteves.
A Cartilha apresenta oito princípios:
1. Governança e participação popular;
2. Papel da Petrobrás na transição justa do petróleo no Brasil;
3. Trabalhadores e empregos pelo clima;
4. Política energética;
5. Justiça social;
6. Pesquisa e desenvolvimento tecnológico;
7. Economia ecológica regenerativa; e
8. Caminho para deixar o petróleo no chão.
O lançamento da Cartilha ocorreu durante o painel “Transição Energética Justa no Brasil – Caminhos para o setor de petróleo e gás” que foi transmitido ao vivo.
Qual é o papel da Petrobrás?
A Cartilha propõe que a Petrobrás como uma empresa pública de energia e uma das maiores petrolíferas do mundo deve participar dessa transição não só para seguir uma tendência mundial das empresas de energia, mas para evitar um possível colapso climático.
“A empresa não pode desconsiderar toda uma comunidade que deve participar dos processos decisórios especialmente nas áreas de biodiversidade. E a Petrobrás que tem 60% de participação do governo, tem que cumprir a sua função social. Então, é muito importante usarmos a renda petrolífera para o desenvolvimento das energias renováveis no Brasil. Se a Petrobrás não fizer isso, quem vai fazer? A gente pode ter uma empresa privada investindo nisso, mas a justiça social de gerar energia acessível é da estatal”, disse o diretor do Sindipetro-RJ, Rodrigo Esteves, que está no Egito à convite da ong Arayara que custeou todas as despesas.
Rodrigo Esteves concluiu destacando que “como vimos no noticiário, a Petrobrás foi a empresa que no mundo mais pagou dividendos a acionistas, mas o que gostaríamos de ter ouvido é que a Petrobrás foi a empresa que mais investiu em energias renováveis no Brasil!”.
Assista a participação do diretor Rodrigo Esteves e compartilhe!
Início da luta
A Cartilha é só o ponta pé inicial na parceria entre as entidades brasileiras num esforço para participar da condução das decisões brasileiras para a transição energética no país. Acompanhe as notícias nas mídias do Sindipetro-RJ.
Conheça a Cartilha e compartilhe: Cartilha-Transição-Justa-do-Petróleo
