Com o tema ‘Por direitos e democracia, a luta é todo dia!’ e ‘Vida em primeiro lugar’ foi realizada, neste feriado de 7 de setembro, a 23ª edição do Grito dos Excluídos no Rio de Janeiro com uma passeata que reuniu movimentos sociais, pastorais sociais, igrejas, centrais sindicais, sindicatos.
“Estamos aqui para dizer que não concordamos com essa Independência entre aspas. Nós queremos outra forma de pensar a nação e o mundo. O Grito dos Excluídos é uma série de manifestações que ocorrem por todo o Brasil, contando com participação ativa de todos os movimentos sociais organizados, pastorais sociais, entre outras representações da sociedade que lutam em defesa daqueles que são esquecidos e maltratados pelo sistema” – explica Tobias Faria, integrante da articulação do ato no Rio de Janeiro.
A situação de desmonte do Estado brasileiro com a privatização de empresas como promovidas pelo Governo Temer no sistema Petrobrás , Eletrobrás, Casa da Moeda, Cedae e retrocessos sociais como as reformas Trabalhista e Previdenciária marcaram o tom das falas no ato que teve início ao final do desfile militar , no Centro do Rio de Janeiro.
“A maior injustiça que existe é termos um Brasil tão rico, e ao mesmo tempo ser tão espoliado. O pré-sal possui grandes campos de petróleo, sendo assim um recurso estratégico para o nosso país. Por isso, nós petroleiros e petroleiras estamos aqui na luta para defender o Brasil e a Petrobrás, sempre juntos com a população” – disse a petroleira Patrícia Laier, geóloga da Petrobrás e diretora do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro.
O Sindipetro-RJ participou ativamente da 23ª edição do Grito dos Excluídos no Cento do Rio de Janeiro com e cessão de um carro de som para a caminhada que foi realizada entre a Rua Uruguaiana e finalizada na Praça Mauá.
“Mais uma vez o Sindipetro-RJ se fez presente. É muito importante juntarmos as nossas forças para esse tipo de mobilização, e o Grito dos Excluídos, que já é um ato tradicional no Brasil todo, representa a conjunção de todas as entidades que lutam para um Brasil mais digno e justo” – finalizou o diretor no Sindipetro-RJ, Gustavo Marun.
Imagens: Samuel Tosta