Denúncia de ação assediadora de Gerente nas turmas de curso de formação dos recém-aprovados na Universidade Petrobrás (UP) para interferir no resultado das assembleias
Grave denúncia
Na tarde da quarta (24/08), chegou ao Sindipetro-RJ uma grave denúncia: a gestão utilizou-se do curso de formação dos petroleiros recém-ingressos para convencê-los a votar a favor da péssima proposta de ACT apresentada.
Relatos informam que reafirmaram novamente o discurso terrorista de perdas de direitos no caso de rejeição da proposta, sem qualquer possibilidade de contrapontos para esclarecer a verdadeira situação. Não foi informado, por exemplo, que a estabilidade de emprego está sendo fortemente atacada, em ação articulada via PGR de Bolsonaro e retirada do parágrafo que garante não haver demissões sem justa causa do nosso ACT. Nem foi possível esclarecer que a FNP está buscando meios jurídicos para buscar estender a negociação, a vigência do ACT, ou fazer o novo ACT assinado retroagir à data base, garantindo recuperação de eventuais perdas ocorridas durante o período de não vigência de acordo.
Ainda, sabe-se que a gestão tem a prerrogativa de prorrogar o quanto for necessário a vigência do acordo, caso ainda não se tenha chegado a bom termo. Isso seria o mínimo esperado de quem tem boa vontade negocial.
Assédio não será tolerado!
Além do assédio a novatos, práticas antissindicais do RH da Petrobrás estão servindo para impedir o acesso do Sindipetro-RJ ao ambiente de trabalho. https://sindipetro.org.br/inaceitavel-sindicalista-proibido-cenpes/
Hoje pela manhã, dirigentes do Sindicato estiveram conversando com esses petroleiros sobre o assunto. É o futuro da Petrobrás que está em pauta! Ressalta-se que o assédio relatado é agravado pelo fato dos novos petroleiros estarem há apenas duas semanas integrados à Petrobrás!
Trata-se de uma interferência tacanha e esdrúxula sobre um setor da força de trabalho que ainda não está consciente plenamente do contexto do ACT, nem dos seus direitos.
O Sindipetro-RJ tem combatido fortemente os comportamentos assediosos na Petrobrás.
Basta de assédio!