Dia Nacional de Mobilização marcou a luta em defesa da Petrobrás e simbolizou o início da Campanha Reivindicatória 2022 

Nesta quinta-feira (02/06) foram realizados atos unitários em bases petroleiras da FNP e FUP, em unidades operacionais e administrativas

Na entrada dos trabalhadores, foram realizadas manifestações no início da manhã de hoje marcando o começo do Acordo Coletivo de Trabalho 2022 e protestando contra a proposta do deputado bolsonarista Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara Federal, que está pressionando os parlamentares para aprovar Projeto de Lei – por votação de maioria simples – para a venda a jato das ações da Petrobrás que estão sob controle do BNDES. Assim, a União deixaria de ter maioria para dirigir a estatal.

A FNP registrou atividades na sede da UO-AM EDIMAM (AM); RPBC, UTE-Cubatão-SP (antiga Euzébio da Rocha), UTGCA, TEBAR e Aeroporto de Jacarepaguá -RJ ; UN SEAL CP, Carmópolis (SE) e na REVAP (SJC).

Manaus nas primeiras horas do dia

 

Mobilizações na base do Litoral Paulista

 

Carmópolis (SE)

 

Na REDUC, também houve movimentação nos primeiros horários da manhã

 

REVAP – São José dos Campos-SP

Mobilização no TABG

Nos Terminais Aquaviários da Baía de Guanabara, trabalhadores ativos e terceirizados fizeram ato no início da manhã contra a venda do Sistema Petrobrás, por emprego e pelo fim do Preço de Paridade de Importação (PPI) que obriga a estatal a implementar valores dolarizados aos combustíveis.

Mobilização começou cedo no TABG

Ato Nacional Unificado

No Rio de Janeiro, para tentar dificultar a presença dos (as) petroleiros(as) no Ato, a hierarquia privatista fechou a entrada oficial do Edifício Senado, na Avenida Henrique Valadares, onde o Ato Nacional Unificado foi realizado.

Pelo menos 500 pessoas participaram da manifestação convocada pelas duas federações, FNP e FUP, para simbolizar a entrega conjunta de pautas reivindicatórias para o ACT 2022 e marcar a luta contra a privatização em curso e o projeto de lei lançado nesta semana pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PL-AL) para passar a jato a desestatização da Petrobrás.

Estiveram presentes representantes das duas federações – FNP e FUP, de sindicatos petroleiros, de outras categorias como eletricitários, docentes e trabalhadores nos Correios, centrais sindicais, associações como AEPET e ASTAP, representações estudantis e do movimento negro.

 

Grande ato no EDISEN

 

Resposta será com greve

Muitos discursos rememoraram a grande greve de 1995, que tornou-se um marco histórico na luta da categoria petroleira contra a privatização da empresa imposta na época pelo governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e deixaram a categoria no alerta para um estado de greve diante dos recentes ataques privatistas à Petrobrás.

Na tarde desta quinta (02), nova reunião entre os representantes das duas federações será realizada para a discussão da possibilidade de avançar numa mesa única de negociação neste ACT. Acompanhe as notícias nas mídias do Sindipetro-RJ e compartilhe!

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