Direção da Petrobrás: um leão contra os trabalhadores e um bichano com seus gestores

O “Sistema de Consequências” fez mais uma vítima. Com oito anos de empresa, Luiz Otávio Ramos Gavaza, técnico em administração, sem nenhuma advertência, lotado no setor de finanças da Petrobrás, na Bahia, foi demitido sem justa causa.

Assim, a Petrobrás impõe o assédio moral na aplicação do “Sistema de Consequências”, impondo um clima de terror baseado em suspensão e demissão sem justa causa, como aconteceu anteriormente com a demissão de um empregado na Bacia de Campos.

O processo envolve emitir advertência, suspensão ou rescisão do contrato de trabalho sem justa causa, sob a justificativa de erro ou dano que tenha trazido consequências para empresa, ou pelo não cumprimento de normas. E quando são os chefetes que causam danos à empresa?

Seminário

Após ter sido pauta no Congresso do último sábado (13), o “Sistema de Consequências” será tema de um seminário a ser realizado no próximo dia 25 de abril, de 9h as 17h, que vai ter como eixos principais: inclusão de indicadores de segurança para contabilizar remuneração variável com o Programa por Performance e PRVE; e aumento da política de terror impondo punições às pessoas que se acidentam. O evento contará com a presença de palestrantes do Fórum de Acidentes da USP, CESTEH FIOCRUZ e Fundacentro.
O Sindipetro-RJ, dado o atual momento, acredita ser necessário qualificar e apoiar o debate, junto com a academia, para demonstrar que essas políticas são extremamente perigosas para o meio ambiente e trabalhadores.

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