No último domingo (11/08) foi encerrado o prazo para preenchimento do formulário com 14 questões criado pelo Sindipetro-RJ sobre o PCCS que tem por objetivo construir um estudo que atenda às necessidades dos trabalhadores da Petrobrás.
A intenção do levantamento é criar um estudo a ser preparado pelo Sindipetro-RJ e a Federação Nacional do dos Petroleiros (FNP), para sistematizar e embasar as necessidades dos petroleiros da Petrobrás.
Em 6/08, o Sindipetro-RJ enviou um ofício endereçado aos RHs do Sistema Petrobrás – holding e suas subsidiárias Transpetro, Petrobrás Biocombustível (PBIO) e Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) – sobre Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), solicitando informações para que possa ser feita análise de dados necessários à construção de um novo Plano, utilizando também questões apresentadas e debatidas pelos petroleiros em grupo de whatsApp, criado pelo Sindicato para esta finalidade.
O que queremos
– Na reunião sobre o PCCS realizada na sexta-feira (9/08), a Petrobrás não apresentou nenhuma proposta, informando apenas da implantação de uma “comissão de escuta ativa”, o que não garante de fato a elaboração de um novo plano, muito embora também não descarte tal possibilidade. Deixando no ar um sentimento de embromação. O Sindipetro-RJ e a FNP exigem uma negociação de verdade, com a construção de uma proposta negociada de fato ainda em 2024. sem aplicar a já manjada política de “empurra com a barriga”. A FNP cobra um plano de cargos e salários integrado para toda a categoria petroleira do Sistema Petrobras, que não discrimine nenhum trabalhador ou trabalhadora. Inclusive, no encontro com outros sindicatos petroleiros, a reunião também terminou inconclusa por essa mesma postura por parte da empresa.
E sobre o no PCCS, a partir de cinco pontos definidos pela FNP, é cobrado da Petrobrás:
– que seja construído um NOVO PCCS, único para todos os empregados, conforme ficou acordado com a FNP nas reuniões do GT que discutiu PCAC/ PCR antecipando as negociações do ACT em 2023;
– que o novo Plano seja INTEGRADO para todo o Sistema, abrangendo todas as subsidiárias – Transpetro, Petrobrás Biocombustível e TBG;
– que as reuniões sejam de NEGOCIAÇÃO e não apenas de escuta numa enrolação da empresa que, geralmente, não dá em nada no final dos processos de GTs;
– que haja REPARAÇÃO das injustiças cometidas pelos planos anteriores, principalmente dos conflitos entre PCAC e PCR; e
– que seja estipulado um PRAZO para a implantação do novo Plano.