É hora de estarmos unidos em defesa da Eletrobrás!

Por Rosa Maria Corrêa

O Sindipetro-RJ se junta aos eletricitários na luta contra a privatização

Está na hora dos brasileiros pressionarem para que o Senado rejeite a MP 1.031/2021 da privatização da Eletrobrás. Nesse momento, a Medida, que está na pauta desde o dia 23 de fevereiro deste ano, entrou em “regime de urgência” com prazo para ser votada até a próxima terça (22).

O Brasil está vivendo a maior crise hídrica das últimas décadas. O risco da população sofrer desabastecimento e pagar por expressivo aumento na conta de luz é iminente. Situação causada pelo desgoverno Bolsonaro com o aumento dos desmatamentos e queimadas. Paralelamente, envia uma MP para privatizar a Eletrobrás alegando que a empresa não é capaz de fazer investimentos no setor.

A Medida Provisória 1.031/2021 é de autoria da presidência da República e dispõe sobre a desestatização da Eletrobrás. “Será executada na modalidade de aumento do capital social, por meio da subscrição pública de ações ordinárias com renúncia do direito de subscrição pela União, sendo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES responsável pela execução e pelo acompanhamento do processo de desestatização da Eletrobrás”, diz a ementa.

Mentiras e política irresponsável

Em nota técnica, de segunda (14), a Associação dos Engenheiros e Técnicos do Sistema Eletrobrás (AESEL) desmente – com fatos e dados – as notícias falsas sobre a Eletrobrás divulgadas pelo governo.

A política irresponsável de Bolsonaro de proibir a empresa de investir é o que está fazendo com que o Brasil esteja prestes a mergulhar numa crise energética sem precedentes. Na nota, a AESEL conclui que “a privatização da Eletrobrás vem sendo conduzida de maneira açodada pelo Congresso, equivocadamente via MP, sem os devidos debates e em um momento inoportuno para o país, onde 2.000 brasileiros morrem por dia pela Covid19”. Conheça a nota na íntegra: A Eletrobras possui capacidade de investimento (NT10)

Qual país hoje quer entregar a concessão de geração de energia elétrica ao setor privado? “Grandes produtores de hidroeletricidade do mundo, como Canadá, Noruega, China, Rússia e EUA, mantém esse setor nas mãos de empresas públicas”, responde Felipe Araújo, diretor da Associação de Empregados de Furnas (ASEF) e do Sindicato dos Engenheiros do Estado do Rio de Janeiro (SENGE-RJ).

A privatização da Eletrobrás vai acarretar mais aumentos aos consumidores e vai significar o descontrole na qualidade desse serviço que é essencial a todos. O Brasil precisa de mais investimentos e a Eletrobrás é lucrativa e saudável, capaz de comandar robusto programa de investimentos no setor. “Sem uma Eletrobrás pública, será extremamente difícil para este ou para o futuro governo coordenar um programa de investimentos para superar a crise energética”, afirma Felipe Araújo.

Os eletricitários estão promovendo tuitaços diariamente. Participe! Banco de Tuítes: (copie e cole estas frases no seu Twitter) http://bit.ly/TuitaçoMPdoApagão

O Sindipetro-RJ está na luta pela rejeição da MP 1.031/2021 para salvar a energia e o futuro do Brasil! E convoca a categoria petroleira a se juntar aos eletricitários nas atividades agendadas para barrar a privatização da Eletrobrás. Juntos, devem estar todos os trabalhadores, nas ações do 19J! Participe!

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