Mobilização amanhã (22/11) faz parte da Campanha Permanente em Defesa da Previdência e da Seguridade Social
A iniciativa é uma resposta às propostas de reforma em discussão pelo governo Temer e pelo presidente eleito, que, na prática, representam o fim da aposentadoria e dos direitos previdenciários dos trabalhadores. As centrais querem conscientizar e mobilizar a classe trabalhadora e a sociedade em geral para barrar a Reforma da Previdência. Também ocorrerão atos na próxima segunda-feira (26/11), em frente às Secretarias Regionais do Trabalho, data que marca a criação do Ministério do Trabalho, em protesto à proposta de extinção deste ministério.
O “modelo de previdência” defendido pelo governo eleito é semelhante ao aplicado no Chile, onde a previdência pública foi entregue ao setor privado, através do modelo de capitalização. Atualmente um trabalhador recebe 33% do que recebia antes de se aposentar e uma trabalhadora menos ainda, apenas 25%. Cerca de 2,5 milhões de chilenos recebem aposentadorias inferiores a um salário mínimo.
Protestos, panfletagem de materiais, diálogo nas ruas com a população e assembleias nos locais de trabalho, marcarão o dia de hoje nas principais capitais do país, com distribuição de materiais em defesa do atual sistema de Seguridade, conquistado em 1988, como resultado de décadas de luta e que comprovadamente não é deficitário, como alegam o atual governo e a equipe de transição do próximo mandato.
Versão do impresso Boletim XCVIII