Com o coronavírus na espreita para infectar mais e mais pessoas, o mundo se prepara para promover a maior vacinação da história da humanidade. O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), por exemplo, já tem pelo menos 500 milhões de seringas embaladas para enviar numa mobilização que pretende atingir todos os continentes.
No Brasil, a crise promovida pelo governo Bolsonaro é cada vez mais profunda. Desemprego, miséria e desinformação estão em alta, assim como o número de vítimas por COVID-19.
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Aproveitando-se da localização do Instituto Butantan, sediado em São Paulo, onde uma vacina está em fase de testes, o governador do estado, João Doria, e Bolsonaro começaram uma queda de braço para disputar quem se dá melhor, levando a público uma discussão descabida sobre a validade da vacinação. Bolsonaro chegou a desautorizar o ministro da Saúde, como já fez antes com todos que nomeou para o cargo, e afirmou que “toda e qualquer vacina contra a COVID-19 está descartada, por enquanto”.
Certo é que a vacinação pode salvar vidas e as entidades internacionais já estão planejando como a vacinação será executada em 2021, mas o Brasil está retrocedendo cada vez mais e segue na linha do negacionismo ultrapassando 155 mil óbitos.
O Sindipetro-RJ está de olho na conjuntura, nos casos de COVID-19 entre os petroleiros e na luta pela saúde dos trabalhadores.