Em participação no programa, o diretor Eduardo Henrique fez um balanço do encontro chamado pela Presidência da República e Ministério do Trabalho e Emprego, realizado em 18/01, que contou com a presença de centrais sindicais. Na ocasião, foi encaminhada a pauta tirada no 13° Congresso de 2022 em Santos-SP e o dossiê com denúncias sobre as privatizações na Petrobrás
Nesta quarta-feira (25/01), pela manhã, no Programa Faixa Livre, que vai ao ar no Canal da produção no Youtube, o diretor da FNP e do Sindipetro-RJ fez um relato de sua participação no encontro promovido pela Presidência da República e pelo Ministério do Trabalho e Empregado que reuniu a representações das centrais sindicais.
Evento lançou GT sobre salário-mínimo e legislação para entregadores
Eduardo como integrante da executiva nacional da CSP-Conlutas encaminhou ao presidente Lula o dossiê produzido pela FNP que agrega 10 propostas para a Petrobrás e denuncia o processo de privatização a qual a empresa foi submetida nos últimos anos.
“Foi um evento grande, tinham aproximadamente 500 pessoas, foi dada a fala a cada central sindical, ao próprio Lula e ao ministro Luiz Marinho. Então, esse encontro não propriamente um espaço de diálogo, com réplica e tréplica como ocorre em uma negociação, em cima de questões mais importantes. Foi um evento para o governo lançar o GT que vai estudar a questão do salário-mínimo, legislação para entregadores de aplicativos, entre outros pontos. Na parte da tarde ocorreram reuniões entre as centrais e com o ministro de Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, que também recebeu a pauta da FNP” – disse Eduardo.
Independência dos trabalhadores
A FNP já havia entregado, no ano passado, o mesmo documento para a então equipe de transição do atual governo. Além disso, já foram encaminhados ofícios solicitando reuniões com o Ministério de Minas e Energias (MME) e com o futuro presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, que terá seu nomeado avaliado nesta quinta-feira (26/01), pelo Conselho de Administração da Petrobrás (CA).
“A confirmar esses encontros vamos apresentar nossa pauta emergencial para a empresa que envolve a reestatização, a retomada dos ativos vendidos, a política de preços dos combustíveis, toda essa situação que passa a Petrobrás, a situação dos ativos e aposentados” – explicando a pauta.
Ao Faixa Livre Eduardo Henrique disse ainda que é preciso ressaltar a independência das centrais sindicais e da FNP em relação a qualquer governo para organizar os trabalhadores.
Confira a participação de Eduardo Henrique no Faixa Livre: