Ambulância demora MAIS DE UMA HORA, gerando aflição e revolta
Na sexta (03), o técnico de operação na Planta Piloto, Renato Borba, teve um mal súbito e já está fora de perigo, mas os colegas que estavam no mesmo plantão sofreram um susto enorme. Gestores e trabalhadores de outros locais também se envolveram no caso. O diretor do Sindipetro-RJ, Eduardo Henrique acompanhou o caso.
A UTI Vida* foi imediatamente acionada. Os socorristas que estavam de plantão chegaram em poucos minutos, aliviando o estado de Borba, com fortes dores abdominais e vômito, para aguardar a ambulância. Meia hora depois, como a UTI não chegava, começaram os contatos com o Corpo de Bombeiros.
Contrato não foi cumprido
A ambulância do Corpo de Bombeiros chegou em meia hora e procedeu os primeiros socorros. Além de demorar mais de uma hora, a UTI Vida ainda foi parar na Torre Azul ao invés de ir para a Portaria 2! Depois do atendimento realizado pelo Corpo de Bombeiros, Borba foi levado para a UTI Vida onde recebeu medicação intravenosa e foi levado ao hospital.
A espera pela ambulância gerou angústia entre os petroleiros, prova inquestionável de quebra de contrato pela prestadora de serviços que deveria garantir a chegada da ambulância em no máximo 30 minutos. INADMISSÍVEL! Por que demorou tanto? E se fosse algo mais grave?
Socorro 24 horas, já!
Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, em casos de mal súbito, a indicação é para que se acione imediatamente o socorro médico. E frisa, sobre a questão do tempo, que cada minuto é importante, porque ele salva vidas e a, depender da causa, o tempo decorrido interferirá na qualidade da recuperação.
Até pelo menos 2020, o CENPES dispunha de ambulância 24 horas de plantão, mas a hierarquia bolsonarista reduziu o atendimento. Há informações de que, em abril, o serviço 24 horas será retomado.
Além do retorno da ambulância 24 horas, outras importantes questões precisam ser verificadas a partir deste caso como a manutenção do efetivo adequado na Sala de Controle e a revisão dos acessos para a passagem de maca. Por segurança e vidas em primeiro lugar!
*Apesar do contrato de prestação de serviços ser com a empresa Sistema de Emergência Médica Móvel, a ambulância que chegou ao local era da Golden Cross, levando ao entendimento inicial de que a Golden Cross seria a responsável pela prestação do serviço.