Liminar foi obtida em 2020, mas direção da empresa protelou para pagar
Por conta de uma decisão judicial favorável a FNP em que a federação obteve uma liminar contra o Plano de Resiliência, a Petrobrás será obrigada a pagar diferenças salariais referentes ao período de 01/04/2020 a 18/04/2020, para os seus empregados sem função gratificada do regime administrativo afetados pelo plano.
Através de comunicado aos trabalhadores e trabalhadoras a empresa informou que a diferença será paga já no próximo contracheque de 25 de fevereiro de 2021.
A liminar foi obtida ainda em abril de 2020, mas a direção da Petrobrás recorreu por diversas vezes para reverter a situação.
Agora não tem mais jeito!
A FNP e seus sindicatos vêm denunciando a gestão Castello Branco, que tem se aproveitado da pandemia para impor medidas arbitrárias e ilegais que há muito tempo os governos entreguistas vêm tentando passar por meio do ACT. Com discurso de austeridade ao mercado, que só atinge o bolso de quem realmente trabalha pela empresa, mas mantém os salários do alto escalão intactos, a empresa vem economizando muito dinheiro. Alegando “resiliência” ante a crise gerada pela COVD-19, a qual tem deixado os trabalhadores à própria sorte, a Petrobrás já economizou mais de US$ 2 bi com as mudanças operacionais durante a pandemia.
Enfim, a decisão representa mais uma vitória da categoria, mas a luta não deve se resumir somente aos tribunais. É preciso que os trabalhadores e trabalhadoras da empresa se mobilizem de fato na defesa dos seus direitos através da representação
do Sindicato.