No último sábado (18), a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) participou de uma plenária nacional organizativa em São Paulo, na sede dos Sindicatos dos Metroviários-SP, para a Greve Geral do próximo dia 14 de junho.
O encontro, além da FNP, contou com a presença da CSP-Conlutas, federações e sindicatos, como o Sindicato dos Metroviários de SP e do RJ, Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo , Sindicato dos Eletricitários, Federação dos Metalúrgicos de MG, Urbanitários de Goiás, STIA – SINDEEIA – Sindicato dos Empregados em Empresas de Industrialização Alimentícia de São Paulo e Região, Cobap, Sintusp, Fórum dos Servidores de SP, Sindi-Rede BH, entre outros.
O objetivo é fortalecer a campanha e a organização a partir das bases das categorias de trabalhadores e construir uma grande Greve Geral que derrote a reforma da Previdência do governo Bolsonaro.
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Manifesto da Plenária
A plenária Nacional Sindical e Popular de preparação da Greve Geral, convocada para o dia 14 de junho contra a reforma da Previdência, realizada no Sindicato dos Metroviários de São Paulo, resolve:
– Apoiados na unidade das centrais sindicais, as entidades presentes definem que, na semana que se inicia, vão intensificar a realização de assembleias e reuniões de base para debater e deliberar sobre a participação ativa na Greve Geral de 14 de junho;
– Assumir o indicativo das centrais sindicais e, no período de 27 a 31 de maio, intensificar a coleta de assinaturas do abaixo-assinado contra a reforma da Previdência;
– Denunciar publicamente os deputados e deputadas que já se assumem a favor da famigerada reforma da previdência de Bolsonaro;
– Buscar reproduzir em todos os estados, regiões e municípios, plenárias com o mesmo caráter que a que hoje realizamos, ou seja, de caráter sindical e popular, e também com os mesmos objetivos;
– Essa planária tem o signo de fortalecer o fórum e as atividades das Centrais Sindicais, visando fortalecer a unidade na luta contra a reforma da Previdência;
– As entidades aqui reunidas, que somam mais de 50, se declaram contra a qualquer tentativa de negociação de direitos previdenciários ou medidas que afetem o sistema da Seguridade Social, seja a famigerada proposta de Reforma da Previdência de Bolsonaro ou outras semelhantes e variantes como a que parte do Congresso Nacional já anuncia;
– Incorporar e fortalecer todo o calendário de luta em defesa da educação – contra os cortes, como os atos convocados para o próximo dia 30 de maio, bem como envolver-se e fortalecer todas as lutas por terra, moradia e emprego. No mesmo sentido, apoiaremos as campanhas salariais em curso, visando unificá-las e acoplá-las à construção da Greve Geral;
– Apontar a necessidade de intensificarmos a nossa agitação pela unificação das bandeiras de luta contra a Reforma da Previdência, em defesa da Educação Pública (contra os cortes) e em defesa do Emprego. Faremos essa luta com agitação política e ações nos bairros e periferias com utilização de carros de som, panfletagens, reuniões e materiais unitários. Assim visamos a construção da mais ampla unidade das entidades e organizações do movimento.
– Estimularemos, onde for possível, a formação de comitês, amplos, unitários e pela base para construção da Greve Geral