A Petrobrás realizou reunião de negociação com a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), na terça-feira, dia 12. A proposta não atendeu aos pleitos da contraproposta apresentada pela FNP, embora apresente algumas diferenças em relação à anterior. Entre os problemas, a proposta incluiu cláusula que pode viabilizar demissão coletiva.
O Sindipetro-RJ realiza assembleias a partir desta sexta. Veja quadro com o horário da sua unidade no próximo boletim ou em www.sindipetro.org.br.
A conquista de um acordo coletivo com manutenção de direitos e com mecanismos que barrem a reforma trabalhista é ainda mais importante, sobretudo porque essa reforma alterou mais de 100 artigos da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
Os petroleiros e petroleiras estão mobilizados para resistir e rejeitar essa proposta com retirada de direitos. Vamos nos organizar, nos preparar para a greve, não só por um acordo coletivo sem retrocessos, mas contra o plano de desinvestimento que desmonta o Sistema Petrobrás – com graves consequências sociais e econômicas – contra o equacionamento abusivo e a redução do efetivo. É importante garantir a unidade do movimento petroleiro, e a FNP propõe a construção de uma greve nacional da categoria para dia 3 de janeiro.
O Sindipetro-RJ rejeita as mudanças na CLT e na Previdência e também participa da construção de um dia unificado para uma greve geral contra a reforma da previdência. E também contra os retrocessos sociais, trabalhistas e a entrega do patrimônio brasileiro. Os trabalhadores vêm demonstrando que não aceitam esses ataques, mas ainda de forma isolada e desorganizada. É fundamental que os diversos sindicatos e centrais façam uma convocação unitária para um movimento unificado que tenha forças para derrotar este governo e suas medidas entreguistas.
Nesta quinta (14/12), as centrais sindicais se reúnem para debater uma nova data para a greve geral.
É hora de a classe trabalhadora se unir e parar o Brasil, dizendo um sonoro NÃO a esta ofensiva contra nossos direitos.