Desde o início da atual campanha de renovação do ACT da Petrobrás, vários petroleiros têm insistido na necessidade de o Sindipetro-RJ cobrar da empresa que apresente dados concretos mostrando o real impacto financeiro de medidas (propostas ou já implementadas) de redução de direitos da categoria. É o caso do fim do abono, do não pagamento de PLR nos últimos anos, do fim da gratificação concedida a empregados que ministram cursos na UP, da limitação dos avanços de nível a 10% dos empregados, do fim dos programas de desenvolvimento de recursos humanos (mestrado e doutorado) para diversas carreiras.
Importante lembrar que reiteradas vezes o Sindipetro-RJ solicitou essas informações, mas a empresa seguiu não as fornecendo, mantendo assim uma postura pouco transparente, típica de quem tem tudo a esconder.
Ainda não sabemos, por exemplo, qual o real impacto financeiro da proposta que a Petrobrás apresentou para reduzir o pagamento da Petros e do INSS sobre dois terços da gratificação de férias, bem como do encerramento do Programa Jovem Universitário, entre outros ataques aos direitos da categoria.
A preocupação expressa pelos petroleiros é a mesma da FNP e sindicatos filiados, como o Sindipetro-RJ, que continuarão cobrando o máximo de transparência possível nas relações com a empresa.