Nesta sexta-feira (7), no primeiro dia da Greve Nacional Petroleira nas bases do Sindipetro-RJ, as mobilizações já começaram a partir das 23h de quinta (6) como era previsto no comunicado oficial enviado à Petrobrás. Um exemplo disso é o TABG que está em greve no turno e no administrativo. No TEBIG ocorreu o corte de rendição do turno das 7h com 100% de adesão ; o administrativo não aderiu nesse primeiro momento.
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No COMPERJ existe adesão de 70% da operação, com a presença de 50 pessoas na conscientização de quem tentar entrar. No CENPES foi realizada uma concentração com dezenas de colegas, em atraso até às 9h.
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Nas plataformas do Pré-Sal que operam na base do Sindipetro-RJ a situação é a seguinte: P-74 em greve, realizando desembarque ao longo desta sexta. P-75 também está em greve com o pessoal realizando desembarques ao longo do dia. Os trabalhadores desta plataforma ainda vão realizar uma assembleia para avaliar o movimento paredista. Os empregados da P-76 seguem em greve, realizando desembarques durante o transcorrer desta sexta, da mesma forma que em P-77.
“Hoje, oficialmente, o Sindipetro-RJ entrou na Greve Nacional Petroleira. O movimento começou ainda na noite desta quinta em que ocorreu corte de rendição no TABG, e que continuou na manhã de hoje. As plataformas da nossa base de atuação já estão entrando na greve e nos prédios administrativos fizemos algumas concentrações, pois estamos também chamando esses empregados a aderirem ao movimento para dar mais força a essa greve. É muito importante sabermos o motivos desta greve que são a defesa dos direitos dos trabalhadores do sistema Petrobrás; cumprimento do atual ACT pela Petrobrás e contra as demissões dos colegas trabalhadores da ANSA. Enfim, é uma greve que se justifica também pela venda das refinarias e a privatização da Petrobrás” – explica Eduardo Henrique, diretor do Sindipetro-RJ e da FNP.
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Ato unitário no EDISE
A partir desta tarde de sexta está sendo realizado um ato unitário, envolvendo as federações petroleiras (FNP e FUP) e seus sindicatos filiados, além de várias representações do movimento social como MST, FIST, entre outros, em solidariedade aos 396 trabalhadores da Fábrica de Nitrogenados Araucária (ANSA), no Estado do Paraná, que estão sendo demitidos por conta do fechamento da unidade imposto pela direção da Petrobrás.
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Unir categoria e lutas
Ainda nesta sexta, a partir das 17h, será realizada uma reunião do Comando de Greve que vai fazer uma avaliação do movimento. Já na próxima segunda-feira (9) está sendo programada a realização de uma plenária dos movimentos em luta para articular uma unidade dos calendários entre as federações. Os preparativos desta plenária estão sendo realizados no ato do EDISE. O objetivo é unir lutas e pautas como as dos trabalhadores da Casa da Moeda, Dataprev, Correios e das demais estatais para enfrentar o desmonte neoliberal promovido pelo Governo Bolsonaro sob a tutela de Castello Branco e Paulo Guedes.