GT Diversidade, PcDs e Opressões – 29/05

Nesta segunda-feira (29/05) foi realizada a primeira reunião do GT Diversidade entre a FNP e a representação da Petrobrás

A FNP, de início, apresentou suas demandas. Para a força de trabalho LGBTQIA+, a FNP solicitou atenção e atendimento médico especializado aos trabalhadores trans e maior representatividade em cargos de consultoria e gerencial para a força de trabalho.

A questão da acessibilidade e da atualização dos valores do Plano de Assistência Especial (PAE) dos pais é o foco prioritário para os PcDs.

Já sobre mulheres foram apresentadas as pautas deliberadas no congresso da FNP e no encontro unificado de mulheres entre FNP e FUP, principalmente nos temas relacionados aos assédios moral e sexual que é muito presente hoje na empresa. A federação e seus sindicatos filiados, dentre eles o Sindipetro-RJ, esperam que ocorram mais avanços por parte da Petrobrás nos processos de denúncia, apuração e punição.

A questão racial também foi pontuada pela FNP que exige a volta das cotas raciais para os próximos concursos, que seja implementada de fato uma política de igualdade racial na empresa.

Por sua vez a empresa apresentou dados em relação a esses grupos. A federação aguarda uma resposta objetiva no segundo encontro que está programado para ocorrer daqui a 15 dias.

Segundo a Petrobrás informa, em seu Relatório de Sustentabilidade 2022, há hoje em seus quadros apenas 6% de empregados que se declaram negros e 24% pardos, sendo a maioria composta por pessoas que se autodeclaram brancas, 55%. As mulheres integram 17% do quadro funcional e os PcDs representam apenas 1% (por lei deveriam representar 6%).

 

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