GT Paritário da AMS reivindica a suspensão das eleições da APS

Grupo de Trabalho conta com a participação de representantes da FNP, FUP e da Conttmaf (Confederação dos Marítimos), além dos gestores da Petrobrás. Prioridade neste momento é a suspensão do processo eleitoral para os conselhos da APS

Não é aceitável que a Petrobrás assuma apenas a condição de patrocinadora, não mais de mantenedora do plano de saúde, e assim se isentando da responsabilidade com os beneficiários, como acontece atualmente.

Campanha de abstenção se repete

Em 2021, no primeiro processo eleitoral para escolha de conselheiros da APS, o Sindipetro-RJ/FNP promoveu uma campanha pela abstenção da participação e voto. Tudo para não legitimar uma Associação imposta contra os interesses dos trabalhadores e na perspectiva da entrega da carteira à exploração das operadoras privadas.

Assim, o Sindicato promove a campanha de abstenção em todos os processos de votação na APS, não compondo comissão eleitoral, não promovendo ou incentivando as inscrições de chapas e, muito menos a votação.

Por isso, quem quer plano de saúde de qualidade e deseja mantê-lo também na aposentadoria, não compõe comissão eleitoral, não se postula candidato, e não vota.

Por tudo isso, que se suspenda o processo eleitoral.

APS na berlinda

Na primeira reunião, realizada em 31/08, as entidades dos trabalhadores enfatizaram a necessidade de suspensão do processo eleitoral para os conselhos da APS. É inconcebível ter um processo eleitoral, enquanto o GT discute o futuro da APS , já mais do que questionável devido procedimentos administrativos em órgãos de controle (ex. TCU) e às decisões judiciais em favor da categoria.

Os vícios de ilegalidade na fundação da APS – criada ao final de 2020 por Cláudio da Costa, ex-gerente executivo de Recursos Humanos da Petrobrás, investigado pelo Ministério Público Federal e pelo Tribunal de Contas da União – também foram destacados pelos assessores jurídicos da FNP e da FUP.

Desde abril de 2021, a APS, uma associação privada, passou a gerir a AMS, o quarto maior plano de autogestão do país, possuindo mais de 240 mil beneficiários e com uma carteira avaliada em cerca de R$ 2,7 bilhões anuais.

Até o dia 23/09 o GT terá reuniões semanais, cujo prazo é questionado pelas entidades sindicais, não permitindo o debate sobre a questão.

Criado com matéria da FNP

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