Na sexta-feira (26/05) foi realizada a terceira reunião do GT PETROS/AMS entre a FNP e a representação da Petrobrás. Confira o relato
Logo de início a representação da empresa informou que o tema Petros será trabalhado por um GT, sob coordenação do GAPRE – Gabinete da Presidência, com a participação das Federações. Também, considerando os pleitos das Federações e a necessidade de os avaliar, a empresa anunciou a suspensão das reuniões, de todos os GTs, pelos próximos 15 dias
Sobre o tema AMS, a representação da Petrobrás não apresentou nenhuma solução para as demandas pontuadas nas reuniões anteriores pela federação e os seus sindicatos filiados. A Petrobrás informou que ouve e debate sobre os temas, relação de custeio e gestão do plano de saúde (volta da AMS para o RH), mas não considera avanços agora.
Contraditoriamente, a empresa não fornece todos os dados do plano de saúde, mas se propõe a discutir e avançar em pontos como saldo devedor, equacionamento e margem consignável. O fato é que aposentados e pensionistas do sistema Petrobrás seguem sofrendo com descontos abusivos e sendo inviabilizados financeiramente em suas vidas.
A FNP reafirma que as novas relações de custeio impostas no plano de saúde quebraram o padrão histórico, a proporção de salário indireto que sempre representou e representa o custo saúde em relação à toda a remuneração, desequilibrando o pacote remuneratório de todos os aposentados e pensionistas da categoria, bem como da própria ativa. A inserção do VCMH (Variação dos custos médicos hospitalares) como referência para um reajuste em março de cada ano, também indica a tentativa de descompromissar a empresa dos custos e investimentos típicos de saúde no processo produtivo, os repassando, ao longo do tempo, crescentemente aos trabalhadores. No passado próximo, até 2017, temos um histórico de reajustes da tabela grande risco, no patamar dos reajustes da própria categoria. Isto mantinha estáveis: o pacote remuneratório e a própria relação de custeio dos trabalhadores no plano de saúde.
No dia 12 de abril foi realizada a primeira reunião com a nova gestão da Petrobrás para apresentação das demandas relativas à categoria petroleira, por parte da FNP, quando foi entregue um documento com uma pauta com 10 itens. A partir disso foram constituídos grupos de trabalho (GTs) em conjunto com a Petrobrás. No caso específico da Petros/AMS, após três reuniões, não houve nenhum avanço, apenas o desmembramento do tema PETROS por ser considerado complexo.
Em resumo, a empresa diz que se dispõe a ouvir propostas, mas não garante mudanças.