Homenagem a Américo Gomes, um sindicalista

Por Alex Brasil*

 

Faleceu, na quinta-feira (20/03), de infarto, o companheiro Américo Gomes, da direção nacional do PSTU. Conheci ele, nas eleições de gráficos de São Paulo, de dezembro de 1985, há quase 40 anos atrás, quando a Convergência Socialista, através de Célia, a Celinha (sua então companheira) dirigia a chapa 3 no pleito sindical.

 

Américo depois virou metalúrgico em São Paulo e participou do Movimento de Oposição Metalúrgica de São Paulo (MOMSP) e, em seguida, direção política da Convergência Socialista, em São José dos Campos.

Em início de 1990, a CS, parte minoritária da direção do Sindicato dos Metalúrgicos, ganhou as eleições sindicais, derrotando a corrente Articulação de Lula e José Dirceu. Participei como apoio militante nesse pleito. Era uma chapa com quadros fortes sindicais como Antonio Donizetti (Toninho), Toquinho, Oliveira, Luís Carlos Prates (Mancha) e Ivan, entre outros. Foi a maior vitória da então esquerda cutista, no período.

Seu irmão, Emílio, como advogado, nos ajudou bastante no processo de transição da direção da Convergência Socialista no Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro para a atual diretoria no ano de 1991.

Américo foi fundador do PSTU, em 1994 e da CONLUTAS, em 2004 (hoje CSP-CONLUTAS) e agora estava como dirigente da regional da regional Campinas do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado.

Aos companheiros do PSTU, CSP – Conlutas, e familiares, meus sentimentos.

Confira a nota oficial do Sindipetro-RJ

 

*Alex Brasil trabalha no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Ele é integrante da Emancipação Socialista e do Centro Cultural Octavio Brandão (CCOB), em Maria da Graça. Foi da Convergência Socialista.

Últimas Notícias