Quanto tempo mais a Petrobrás vai demorar para tomar todas as providências necessárias para deter o coronavírus entre os petroleiros próprios e terceirizados? A parada de todas as atividades não essenciais da empresa deve ser imediata e já cobra seu preço pela demora. O sindicato recebe denúncias de descaso e começamos a somar os casos divulgados de petroleiros infectados.
Nas plataformas, a Petrobrás desembarcou pelo sete trabalhadores da P-67 na semana passada com sintomas.
Em nota, a Petrobrás não revela dados concretos e apenas comentou que “os colaboradores a bordo que apresentem qualquer sintoma relacionado ao coronavírus são imediatamente desembarcados e seu estado de saúde é acompanhado em terra. Também é realizado o monitoramento de pessoas que tiveram contato próximo a eles”.
No COMPERJ, após não tomar todas as providências para evitar o contágio do coronavírus entre os trabalhadores, que estiveram circulando em ônibus lotados e refeitórios, recebemos a notícia de que teria sido confirmado o primeiro caso de COVID-19, sendo um trabalhador terceirizado e morador de Magé. Ele e todos que tiveram contato com ele, foram afastados do serviço, mas muitos outros ainda estão trabalhando normalmente no COMPERJ.
Em decreto assinado na sexta (20), a prefeitura de Itaboraí determinou várias providências como o fechamento do comércio a partir desta segunda (23), a diminuição da frota de ônibus em 70% e multas a infratores. Mas, no COMPERJ as ações da Prefeitura não têm efeito, por se tratar de uma atividade federal.