Trata-se de mais um episódio de irresponsabilidade e falta de respeito com os petroleiros que são obrigados a enfrentar lanchas defeituosas, à deriva e navegando acima do limite de capacidade. O transporte marítimo é feito pela empresa terceirizada ATM e pela própria Transpetro
Na tarde do dia 22/12, os trabalhadores tiveram dificuldades em sair das ilhas no TABG.
Primeiro a lancha que levaria os petroleiros da Ilha D`água apresentou defeito e foi substituída pela lancha Família Caneti VI na saída da Ilha Redonda, às 15h50.
Mas, ao iniciar viagem, a lancha Família Caneti VI também apresentou defeito e ficou à deriva! Foi preciso aguardar o reboque, que foi feito pela lancha Velho Neco, e retornar para a Ilha Redonda.
Ao chegarem na Ilha Redonda, tiveram que embarcar na lancha Velho Neco junto com outros passageiros que aguardavam no embarque.
A lancha Velho Neco saiu com atraso e o horário oficial de saída na Ponte do Barão que é de 16h10 foi de 16h50.
E pior, a lancha navegou com 84 passageiros (veja o vídeo abaixo) quando a regra básica de segurança de limite da capacidade é de 74, como mostra o aviso administrativo (foto abaixo)
Os trabalhadores têm feito denúncias e atos de protesto, o Sindipetro-RJ tem agido junto à CIPA local e tem relatado os problemas ao RH da Transpetro e da Controladora, cobrando medidas, mas NADA acontece.
Cadê os responsáveis pelos contratos dessas empresas terceirizadas, Petrobrás? Estão aguardando um acidente de maiores proporções?