Líder petroleiro argentino segue preso

No último dia 13 de dezembro, a Justiça da Argentina negou o pedido de liberdade de Daniel Ruiz, reconhecido líder sindical petroleiro da região de Chubut, Patagônia, da direção do PSTU Argentino e da Liga Internacional dos Trabalhadores, que está preso há três meses. A prisão faz parte do processo de perseguição à Sebastián Romero, pela sua participação na luta dos trabalhadores argentinos em 18 de dezembro de 2017, contra a reforma da Previdência.

A polícia revistou a casa do petroleiro, que foi detido na Divisão de Ameaças Públicas e Intimidações, na capital federal da Argentina. Daniel Ruiz está preso por lutar contra a aplicação das reformas Trabalhista e Previdenciária. Daniel Ruiz acompanhava a luta dos trabalhadores do estaleiro do Rio Santiago, na mobilização e nas ações que pressionaram contra o ajuste de Macri.

A perseguição e prisão de líderes ativistas na Argentina não está resumida somente a Daniel Ruiz e Sebastián Romero. Da mesma forma, Milagro Sala, líder indígena, líder Tupac Amaru da Organização Parlamentar indígena e do Parlasul e Jones Huala, líder Mapuche também sofrem com prisões arbitrárias. Com isso, o governo neoliberal de Mauricio Macri segue na perseguição e prende aqueles que lutam ao lado dos trabalhadores e do povo.

Durante a realização da “Contra Cumbre”, atividade paralela, realizada entre os dias 29 e 30 de novembro, contra a reunião do G20, o Sindicato esteve presente em Buenos Aires, no encontro contra cúpula, e participou de atos pela liberdade de Ruiz. O petroleiro argentino participou ativamente da organização dos protestos contra a reunião do G20 até o dia de sua prisão em 12 de setembro.

Com isso, o Sindipetro-RJ se soma às organizações sociais, sindicatos, partidos políticos, dentre outros coletivos e entidades da América Latina e do Brasil, como a FNP, prestando solidariedade a Daniel Ruiz e repudiando a arbitrariedade e a prisão do petroleiro argentino.
Pela libertação do petroleiro Daniel Ruiz!

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