Enquanto novembro não acaba, segue o “saldão” de Castello Branco, torrando os ativos da Petrobrás
A direção da Petrobrás informou em 19/11 que assinou com a Copagaz e a Nacional Gás Butano um contrato para a venda da totalidade da sua participação na distribuidora de gás liquefeito de petróleo , Liquigás, por R $3,7 bi.A Liquigás era uma subsidiária integral da Petrobras que atua no engarrafamento, distribuição e comercialização de gás liquefeito de petróleo (GLP). Sobre a importância estratégica desta empresa, o Sindipetro-RJ já publicou várias matérias (vide, por exemplo, em: http://bit.ly/2pPnz5w
Aliado aos problemas que a venda trará ao país e à própria Petrobrás, a preocupação agora é que ocorra a repetição do mesmo processo que está em andamento na BR Distribuidora , cujos trabalhadores convivem com o terror das demissões, da perda de direitos e da redução de salários.
BNDES/Petrobrás
O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, disse para investidores em Nova York que vai esperar a reação do mercado à oferta pública inicial da Saudi Aramco, estatal de petróleo da Arábia Saudita, antes de decidir como proceder sobre a participação do banco na Petrobrás. Montezano reconheceu que o último leilão do Pré-Sal foi um “desastre” e afirmou que é preciso rever o formato dos leilões da Cessão Onerosa e da Partilha de Produção o “mais rápido possível”, mas sem dar mais detalhes. Ou seja, usa pretextos para facilitar ainda mais a entrega do Pré-Sal via regimes de exploração mais favoráveis às multinacionais e lesando o país.
Versão do impresso Boletim CLXVII