Petroleiros demitidos da Sonangol enfrentam repressão policial na luta por direitos

O Sindipetro-RJ é solidário à luta e resistência dos trabalhadores que lutam por direitos garantidos na Lei angolana e estão sofrendo violência da Polícia Nacional na porta da estatal

Na busca por receber o que lhes é devido e pela reconquista do emprego, os petroleiros angolanos estão realizando manifestações pacíficas e organizadas por quatro dias (de 10 a 13/06) em frente à sede da Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol).

Mais de mil trabalhadores estão sendo afetados pela posição da empresa de não cumprir o Acordo sobre reenquadramento e indenizações. Eles foram demitidos entre 2016 e 2018 e recorreram ao Judiciário, mas o processo encontra-se paralisado.

“Precisamos receber o que nos devem e reaver nossos empregos! Não aceitamos sermos demitidos injustamente da petrolífera depois de termos trabalhado para o crescimento do País e a empresa nos descartar sem mais nem menos”, desabafou o porta-voz membro do Coletivo de Trabalhadores Demitidos da Sonangol, Vlaudimiro Chintala Pequenino, durante a manifestação.

“Jogaram-nos fora!”

O Coletivo denuncia que a Sonangol fez contrato com empresa prestadora de serviços e depois houve as demissões, sem que houvesse o cumprimento dos direitos dos trabalhadores que estão garantidos em Lei na Angola.

Qualquer coincidência com os casos de terceirizados denunciados com frequência numa conhecida petrolífera estatal brasileira não é mera coincidência! É um prática capitalista de exploração de mão-de-obra que, geralmente, usurpa direitos e precisa ser barrada.

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