Nós, trabalhadores da Operação do Edise, manifestamos nosso repúdio à tentativa de terceirização do setor pelos Serviços Compartilhados. No dia 18 de outubro, teve início um contrato de prestação de serviços pela empresa Nova Rio, que teoricamente visa dar suporte às demandas da Operação. Na prática, a gerência espera que ensinemos a operar o prédio para depois terceirizar nossos postos de trabalho.
Com os PIDVs e o Mobiliza, houve uma redução do efetivo em mais de 30%, fato este que pode comprometer a segurança das pessoas e das instalações, visto que trabalhamos em áreas industriais que quase sempre passam despercebidas por quem trafega diariamente pelo Edise. Embora, recentemente, a gerência tenha recebido empregados de outras unidades para trabalhar em horário administrativo, existe a alegação de que não há autorização para colocar ninguém no turno visando repor o efetivo, o que gerou um ambiente necessário para um contrato de terceirização.
Diante de tal situação, que sabemos não ser diferente de outras unidades da Petrobrás, só nos resta lutar pelos nossos postos de trabalho e contra essa lógica de terceirização que desvaloriza o trabalhador e precariza as relações de trabalho.
