Marielle e Anderson: Justiça e celeridade na investigação do crime

Por Rosa Maria Corrêa

No domingo (14), completou três anos que a vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes foram brutalmente mortos, mas a Justiça ainda não deu todas as respostas ao caso.

Uma placa foi instalada em homenagem à vereadora em frente à Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. A placa é idêntica a que foi arrancada e quebrada em vandalismo repugnante em outubro de 2018 pelo então candidato a deputado estadual, Rodrigo Amorin. Ele exibiu a placa quebrada em palanque do PSL junto com Daniel Silveira, que era candidato a deputado federal enquanto Wilson Witzel, que concorria ao governo do estado, discursava.

Quem mandou matar?

Passados mais de mil dias, as perguntas básicas sobre o crime ainda não foram esclarecidas, apesar dos réus pela execução do crimes – o sargento reformado da PM Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio de Queiroz – estarem presos desde 2019.

Neste ano, entre as várias manifestações para homenagear Marielle está a projeção de vídeos e fotos em prédios de 15 cidades brasileiras com as frases “Quem mandou matar Marielle Franco?” e “Justiça para Marielle e Anderson”. A iniciativa é do grupo Mulheres do PSOL para denunciar a lentidão na investigação que ainda não foi concluída.

O Sindipetro-RJ se solidariza com a luta pela exigência da elucidação desse crime!

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