Nesta terça-feira (10), aconteceu mais uma atividade conforme o calendário de reuniões da mediação do ACT entre as federações petroleiras (FNP e FUP) e a Petrobrás, organizado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).
As atividades ficaram resumidas a um encontro unilateral de cada parte com os representantes do tribunal.
Como era de se esperar da parte da Petrobrás, não foi apresentada nenhuma novidade.
Com isso, a direção da empresa faz jus ao famoso ditado do Barão de Itararé: “De onde menos se espera, é daí que não sai nada”.
O SindipetroRJ e a FNP denunciaram e cobraram uma mudança de postura da Petrobrás em relação à desmobilização no Nordeste, do fim dos ataques da empresa com o assédio de seus gerentes e atitudes antissindicais. Além disso, não está sendo cumprida de fato a prorrogação integral do atual ACT por conta das liberações sindicais.
Fica clara a postura da direção da Petrobrás em tentar instrumentalizar a situação de mediação, e ainda na continuação da política de terror e da inflexibilidade nas negociações.
Isso faz com que a greve esteja cada vez mais próxima da realidade da categoria petroleira.
A luta dos petroleiros é garantir seus direitos históricos e contra a privatização da empresa que vai trazer demissões em massa. Essas questões estão diretamente relacionadas ao se discutir o novo ACT.
Na quarta (18) está agendado um encontro entre as federações. Para o dia 19 de setembro, quinta-feira, está programada mais uma reunião unilateral com os representantes do TST em Brasília.