De início, um “café” sobre conjuntura: o contexto político econômico do país

A edição de 2023 do Congresso do Sindipetro-RJ começou na parte da manhã com uma mesa de conjuntura, que foi mediada pelos diretores do Sindicato, Eduardo Henrique, Guilherme Moreira da Silva, Wesley dos Santos Brito e Antony Devalle que receberam como debatedores o deputado federal, Tarcísio Motta (PSOL), Heitor César, historiador e dirigente do PCB, Jerônimo Castro do PSTU e André Leonardo, coordenador do coletivo FormigAção do Morro da Formiga.

No cardápio, o contexto político brasileiro com suas contradições e após a eleição de Lula; a luta contra o neoliberalismo e a defesa da classe trabalhadora contra a perda de seus direitos e um período de extrema precarização; os processos de transformação da economia brasileira de industrial para base agrícola e o seu processo de financeirização e o papel da Petrobrás no desenvolvimento do econômico do Brasil e os ataques que ela sofre a partir da cobiça internacional, entre outros pontos.

Mulheres e Combate às Opressões

Na parte da tarde, o Congresso contou com mesa de mulheres, resoluções gerais e eleição para os delegados ao Congresso Nacional da FNP, que está agendado para acontecer entre os dias 06 e 09/07. A mesa das mulheres foi composta pelas diretoras Natália Russo, Áurea Souza de Oliveira, Lilian Boaventura Fernandez Cuías, pela conselheira fiscal Moara Zanetti e pela vice-presidente da CIPA do CENPES, Ana Paula. As cinco mulheres, representando todas as mulheres da Petrobrás, expuseram diversos casos de assédio sexual e até mesmo de estupros ocorridos Mulheres e Combate às Opressões em locais de trabalho e deixaram um recado muito claro: Durante a mesa, também foi exposto o documento de “Resoluções do Encontro de Mulheres Petroleiras FNP e FUP” realizado em Cajamar-SP entre os dias 23 e 25 de maio.

A mesa convidou ainda, a petroleira Fabíola Mônica que fez uma fala sobre as mulheres aposentadas e os diretores Charles Vieira de Araújo e Ricardo Luiz Bogado Duarte que também fizeram manifestações contundentes sobre as questões LGBTQIA+ dentro da Petrobrás e também no Sindicato.