Terceirizados: sem pagamentos, empregados da MIPE mantém greve no TEBIG

Eles passaram o Natal sem receber a gratificação e o adiantamento. E a maioria também está sem o 13º! Um absurdo!

Na manhã desta quinta (26), revoltados, os empregados da MIPE – Construções e Montagens se reuniram na porta da entrada do Terminal da Baía da Ilha Grande (TEBIG), cobrando os pagamentos. A greve pelos pagamentos devidos começou na segunda (23).

Além de não honrar pagamentos no TEBIG, a MIPE também está entregando contratos, demitindo trabalhadores em outras unidades. No dia 23/12, entregou o da obra no tanque no TEVOL. No EDISEN, os trabalhadores foram desligados no início do mês, mas não receberam salários e benefícios e somente depois de protesto na porta da sede da estatal no dia 12/12 foi que começaram a receber os atrasados. Mas, foi tipo um “cala-boca” antes do Natal, porque os valores depositados são menores e os trabalhadores e seus familiares estão sofrendo com o aluguel atrasado e a despensa vazia. Inaceitável!

Solução, já!

A Petrobrás tem responsabilidade: nestas situações de falta de pagamento devido, o Decreto 9.507/2018 determina que a estatal deve quitar a dívida, fazendo os pagamentos diretamente aos empregados da empresa contratada num prazo de até 15 dias.

Fim da escala 6×1

Uma parcela de terceirizados cumpre escala 6×1 no Sistema Petrobrás. Inadmissível!

Segundo pesquisa da plataforma “Ranking dos Políticos”, menos de um quinto dos deputados federais consideram que a Proposta de Emenda Constitucional pelo fim da jornada 6×1 avançará no Congresso.

Enquanto isso, a atual gestão na Petrobrás pode escolher contratar empresas prestadoras de serviços que não se utilizem desta escala e pode rever contratos antigos, garantindo qualidade de vida aos trabalhadores e criação de mais empregos.

A Petrobrás tem o dever de fiscalizar os contratos, mas vemos que os contratos não são acompanhados de perto, pois os problemas são diários e recorrentes em todas as unidades como falta de pagamentos, falta de benefícios, falta de EPIs, prática de assédio e etc.

O Sindipetro-RJ apoia a luta dos terceirizados pelo pagamento dos valores devidos; pela incorporação dos demitidos em outros contratos, pelo fim da escala 6×1 e por condições dignas de trabalho.

Basta de gatas no Sistema Petrobrás!

Últimas Notícias