O dia do aniversário da Petrobrás, 3 de outubro, foi de luta contra o desmonte da empresa. E de defesa das estatais. Servidores do estado, trabalhadores dos Correios, da Casa da Moeda, da Cedae, do setor elétrico, petroleiros, bancários e representantes de movimentos sociais participaram de manifestações no Centro do Rio. Temer anunciou a privatização de 57 empresas e projetos, incluindo a Casa da Moeda e aeroportos. E no Rio de Janeiro o governo do estado anunciou a privatização da Cedae.
Para resistir a todo este desmonte a unidade dos trabalhadores é fundamental. Assim como o setor metalúrgico conseguiu superar as diferenças ideológicas e unir todas as centrais em um movimento unitário de defesa da categoria, é importante que os petroleiros se unifiquem em defesa da Petrobrás e contra a tentativa de retrocessos no acordo coletivo de 2017.
O Sindipetro- -RJ e a Federação Nacional dos Petroleiros defendem a realização de mesa única com a Petrobrás e a construção de uma agenda unificada de luta. Assim como é importante que os trabalhadores de todas as categorias se unam contra as mudanças na legislação trabalhista aprovadas no Congresso Nacional e que tem previsão de entrada em vigor em novembro. Uma greve geral contra estas alterações pode ser a única alternativa para estancar a sangria de direitos que está sendo imposta por Temer e o Congresso Nacional.