Nesta sexta (16), mais um dirigente sindical Petroleiro foi punido pela Petrobrás. Thiago Machado, diretor do Sindipetro-MG foi punido com 5 dias de suspensão.
Ao todo já são 3 diretores punidos para intimidar a categoria e não haver resistência à privatização da Refinaria Gabriel Passos (REGAP).
MOÇÃO DE REPÚDIO ÀS PERSEGUIÇÕES NA PETROBRÁS!
A atual gestão da Petrobrás está num processo de “caça às bruxas”. Dezenas de punições e perseguições estão ocorrendo nas distintas unidades da empresa.
Os diretores do Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais, Leonardo Auim, Gustavo Helmold e Thiago Machado, foram punidos com suspensão de 25, 17 e 5 dias respectivamente.
Essa punição tem como objetivo quebrar qualquer resistência contra a venda de qualquer uma das refinarias espalhadas pelo país. E não é a primeira vez que a empresa tenta punir Leonardo.
Na greve de 2018 houve a tentativa de suspensão de 5 dias por se recusar a trabalhar mais de 16 horas, o que colocaria em risco a saúde, sua integridade física e dos demais trabalhadores do setor. A punição foi cancelada na Justiça do Trabalho.
Leonardo era membro da CIPA, eleito pelos trabalhadores. Também é diretor do Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais e um dos ativistas mais reconhecidos pela base da categoria.
Gustavo Helmold também é uma importante liderança em defesa dos direitos dos petroleiros e petroleiras, atuando para garantir a saúde e segurança dos trabalhadores bem como na defesa do sistema Petrobras.
A acusação se resume à “não colaboração com processo de investigação”. Isso se deu apenas por ter se recusado a entregar um suposto e-mail pessoal, por entender que a Ata da CIPA é o documento oficial na empresa e por ter exigido que sua fala fosse gravada ou na presença de uma testemunha, durante o interrogatório.
Assim, buscam retirar o direito de organização e fiscalização dos trabalhadores dentro da empresa.
A direção da empresa e o governo Bolsonaro querem entregar toda a alta, rica e lucrativa produção da Petrobrás. Para isso não aceitam nenhum tipo de resistência por parte de trabalhadores, insistem nas punições e na falta de informações aos brasileiros sobre as privatizações.
Nós do movimento sindical e popular de conjunto nos unimos contra as privatizações e repudiamos as perseguições e punições impostas pela Petrobrás!
A luta não vai parar por aqui! Estamos unidos na defesa intransigente dessas lideranças contra qualquer perseguição ou punição!
– Contra a privatização da Petrobrás! Petrobrás Fica!
– Por uma atuação independente nas CIPAs!
– Fim de todas as punições e perseguições aos que lutam!
– Cancelamento imediato na Petrobrás de todas as punições políticas!
– Não recuaremos na luta!