Demitidos pela estatal Sonangol, trabalhadores fazem alerta internacional com marcha em Luanda
No sábado (13), os petroleiros angolanos que foram demitidos pela Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) vão se manifestar em passeata para denunciar a irresponsabilidade da hierarquia na estatal que está fugindo do cumprimento de Acordo sobre reenquadramento e indenizações.
Os petroleiros foram demitidos em massa entre 2016 e 2018 e recorreram ao Judiciário. Mas, segundo denunciam, devido à demora nas decisões judiciais, principalmente quando envolvem a Sonangol, eles vêm pressionando a estatal para solucionar as dificuldades.
Porém, a atual direção da estatal tem empurrado o problema para a frente, parecendo ter o objetivo de engavetar os pleitos.
Enquanto isso, os familiares estão sendo duramente atingidos pela queda do poder aquisitivo dos trabalhadores que precisam de soluções imediatas e fazem com a marcha um alerta internacional de uma situação que chega ao limite do insustentável.
“Estamos indignados, expressando nosso sentimento de dor, vivendo uma situação precária em que falta de tudo um pouco em casa, são lares destruídos. Estamos nos manifestando, entregando-nos de corpo e alma para que as sociedades possam ouvir nosso clamor”, desabafou Luiz Mateus, porta-voz e membro do Comitê de trabalhadores demitidos injustamente pela Sonangol.
Veja a Moção em apoio à luta do Coletivo pela legalização do trabalho temporário em Angola, pelo reenquadramento, pagamento de indenizações e de valores retroativos IMEDIATAMENTE: Carta FNP 003-2024 – Sonangol
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