Não aos leilões do Pré-sal e aos retrocessos de Temer

Reunidos no Largo da Carioca, Centro do Rio de Janeiro, petroleiros e integrantes de diversas categorias participaram de um ato iniciado na parte da manhã desta sexta (27) na frente da sede da ANP contra a realização dos leilões que ofertam áreas do Pré -sal, o que faz o Estado brasileiro abrir mão de bilhões de dólares que deixarão de  ser destinados à população através de investimentos em saúde, educação, saneamento e moradia.

Enquanto acontecia o protesto, o governo  através da Advocacia Geral da União  (AGU) derrubou a liminar expedida no Estado do Amazonas que impedia a realização da 2° e 3° rodada dos leilões de áreas do Pré -sal.

Petrobrás  de novo salva leilão

Com o leilão liberado mais uma vez a Petrobrás “salvou” o certame. A empresa adquiriu as três áreas que declarou interesse e aceitou ceder até 80% da produção para a União.

No regime de partilha, que regula o pré-sal, ganha a disputa quem oferecer a maior fatia de petróleo ou gás excedente da produção futura para a União. Esse excedente é o volume de petróleo ou gás que resta após a descontar os custos da exploração e investimentos.

Venceu a concessão a empresa que ofereceu o maior volume de óleo excedente à União. Os valores mínimos previstos no edital variam de 10,34% a 22,87%. As empresas ofereceram até 80% da produção como o foi caso da Petrobrás. Dos 8 blocos ofertados, 6 tiveram proposta.

Um chamado para o Dia Nacional de Lutas – 10 de novembro

Em seguida cerca de 200 pessoas se dirigiram ao edifício sede da Petrobrás (EDISE) onde finalizaram o protesto.
Participam da mobilização  entidades como o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Frente Internacionalista dos Sem Teto (FIST), S.O.S Emprego, CUT, CSP – Conlutas, Federação Nacional dos Petroleiros  (FNP), Federação Única dos Petroleiros (FUP), Asduerj, Sindipetro-AM, Sindipetro-NF,  Sindipetro-RJ, Sindipetro-RN, Sindipetro-BA, Sindipetro Unificado-SP, Levante Popular da Juventude, entre outras representações dos trabalhadores e do movimento social.

O ato fez um chamado para o ‘Dia Nacional de Lutas’ agendado para  10 de Novembro que será um dia de atos, protestos, paralisações e greves convocado por  diversas categorias contra os retrocessos sociais e privatizações promovidas pelo governo de Michel Temer.
O ACT dos petroleiros , o plano de equacionamento do déficit do Plano Petros, o  desmonte da Petrobrás também pautaram as falas do ato que foi encerrado às 13h.

https://www.facebook.com/sindipetrorj/videos/1869012349807534/

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