O Sindipetro-RJ repudia o assassinato no último sábado (09/07) do guarda municipal de Foz do Iguaçu (PR) Marcelo Arruda, diretor da executiva do Sismufi (Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu) e dirigente do PT, morto a tiros por Jorge da Rocha Guaranho, agente penitenciário federal e militante bolsonarista

Marcelo comemorava seu aniversário de 50 anos quando Guaranho invadiu a festa efetivando disparos contra os convidados.

O crime vem na onda de violência que acontece nos últimos dias em uma esteira crescente de ataques políticos como o que ocorreu em um ato com o pré-candidato à Presidência da República, Lula, em Uberlândia, quando um drone despejou, em 15/06, uma substância química em cima das pessoas; a bomba caseira lançada contra a multidão na quinta-feira (07/07), no ato público de apoio a Lula, desta vez na Cinelândia, no Centro do Rio de Janeiro.

Além disso, cabe lembrar o fato ocorrido com o juiz que mandou prender o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, que teve seu carro depredado, e contra o prédio do jornal Folha de São Paulo alvejado por tiros.

O Sindicato exige providências do Judiciário e do Ministério Público para que tomem medidas que possam coibir o discurso de ódio e incitação à violência, propagado por Bolsonaro a seus correligionários e seguidores. O Sindicato considera importante que o campo dos trabalhadores considere a ideia de organizar uma autodefesa.

Neste momento fica claro que Bolsonaro, com seus discursos e lives, estimula esse tipo de violência, basta recordamos que em 2018, ainda na campanha eleitoral, disse em um comício no estado do Acre, portando um tripé de câmera, ao simular o uso de uma metralhadora, que iria metralhar a “petralhada” toda.

O fato é que na lógica bolsonarista, todos os que não batem continência para o bolsonarismo são petistas ou passíveis de serem assim enquadrados.

O Sindipetro-RJ presta solidariedade à família e amigos de Marcelo Arruda pelo crime bárbaro e de violência política.

Marcelo Arruda, presente!