Muitos dos novos petroleiros, que deixaram tudo para trás em suas cidades de origem, acreditando no sonho de ser feliz, trabalhando na maior empresa do País, estão tendo pesadelos!
Nesta quinta (23), em ato no SENADO, os petroleiros reivindicaram o pagamento de Ajuda de Custo de Transferência (ACT) para os entrantes que fizeram o concurso nacional e precisam se estabelecer na cidade do Rio de Janeiro e região metropolitana.
As representações sindicais ressaltaram que a empresa pagou Ajuda de Custo aos recém-ingressados no passado e frisaram que o Rio de Janeiro é a cidade brasileira que possui o mais alto custo de vida.
Segundo a Fundação Getúlio Vargas, a cesta de consumo básica, por exemplo, no Rio de Janeiro é a mais cara, saindo por R$ 968,90, cerca de R$ 100 reais a mais do que em São Paulo, que está em segundo lugar.
Para se locomover na cidade, o custo também é exorbitante. É aonde está a passagem de Metrô mais cara do Brasil, por exemplo! Uma viagem de Metrô custa R$ 7,50 contra os R$ 5,00 em São Paulo.
Em pesquisa da FipeZap, sobre aluguéis residenciais, o Rio de Janeiro pratica reajustes altíssimos. Entre julho de 2022 e julho de 2023, foi registrado aumento de 19,80%!
Durante o ato, também foi destacado que os afetados pela falta de pagamento da ACT são os de nível médio, que recebem os salários mais baixos na empresa. Então, como poderão permanecer trabalhando no Rio de Janeiro sem ter sequer uma moradia adequada?
Portanto, se a estatal acertou ao realizar os concursos para repor quadros, começando a resolver os graves problemas de falta de efetivo, erra agora ao deixar os recém-ingressados sem a devida assistência. Se eles desistirem do tão sonhado emprego, terão sido milhões gastos com concursos em vão. Mas, antes disso, vai ter luta!
O Sindipetro-RJ defende a isonomia, já, e convoca todos os petroleiros da categoria a se mobilizarem em defesa dos novos petroleiros. Não é admissível que uma das mais lucrativas petrolíferas do mundo se recuse a prover essa ACT! Leia mais e compartilhe: https://sindipetro.org.br/novos-petroleiros-condicoes-adm/
No mesmo dia do ato, aconteceu a reunião de acompanhamento de ACT entre FNP e RHs, na qual o Secretário Geral da Federação e diretor do Sindipetro-RJ, Eduardo Henrique, cobrou mais uma vez uma solução para o problema. O RH se comprometeu a agendar nos próximos dias uma reunião específica para tratar do problema.