Nesta edição de 2019 do Fórum Econômico Mundial de Davos na Suiça, o presidente Jair Bolsonaro anuncia ao “Deus Mercado” que pretende impor uma política de retirada de direitos, diminuição da Dívida Pública e uma política de desmonte de estatais, incluindo, claro, a Petrobrás. Junto com seu “Posto Ipiranga”, Paulo Guedes, Bolsonaro vai bater continência aos senhores do mundo apresentando uma agenda de Robin Hood às avessas que retira dos pobres para dar aos ricos, principalmente através da já aplicada reforma Trabalhista, criada por Temer, e a futura reforma da Previdência que pretende acabar com a contribuição patronal, tendo somente o trabalhador como contribuinte em um sistema de capitalização que fará a alegria dos banqueiros e especuladores no cassino rentista gerenciado por Guedes.
A preço de banana, para abater a dívida pública, Guedes quer privatizar estatais; vender áreas do Pré-Sal; entregar áreas da cessão onerosa da Petrobrás, vender o refino e distribuição; e vender imóveis da União. Um verdadeiro “atacadão” contra os interesses do Brasil e dos trabalhadores.
Assim, o Brasil segue o receituário neoliberal recomendado pelo FMI e Fórum de Davos que determinam o “superávit primário” (ou seja, o corte de gastos sociais para o pagamento da dívida), as reformas da Previdência, as privatizações, dentre outras ações. Já sobre a exploração do Pré-Sal, o Brasil adota um modelo colonial que visa somente permitir a exportação do petróleo cru, com a entrega dessa exploração para multinacionais que já esgotaram suas reservas no exterior e agora querem sugar os recursos para resultados privados de curto prazo, para valorização de ações no cassino especulativo e remuneração de investidores.
Esses mesmos investidores que compram papéis da nossa dívida pública e que querem retirar nossos diretos. Assim fica claro que essas ações ultraneoliberais deste governo só têm o objetivo de engordar os cofres da banca internacional.
Versão do impresso Boletim CV
