Petrobrás adota a tática de censura de Bolsonaro

Além das táticas do diversionismo e da desinformação, o governo Bolsonaro, investe em censura e “filtros” para se livrar da realidade incomôda, como ocorreu quando da divulgação pelo IBGE dos dados sobre o desemprego , na desautorização do relatório do que indicava aumento do desmatamento da Amazônia, divulgado pelo INPE, no Banco do Brasil, em que proibiu uma peça publicitária de vídeo que tratava da diversidade , na Ancine , que vai parar de financiar filmes do tipo “Bruna Surfistinha”, derrubando a Lei de Transparência de Gastos Públicos, entre tantas medidas que mostram seu desconforto com o ambiente democrático. Na esteira destas lições, a direção da Petrobrás tira a mascara e revela-se como um conjunto de “paus-mandados” que persegue empregados, constrange gerentes e adota posturas antissindicais e antidemocráticas.

Faz isso, da mesma forma que o “Chefe Capitão” se acostumou a fazer há oito meses no Palácio do Planalto, ao retirar consultorias, efetivar transferências de setor sem anuência dos empregados, punir quem atua em CIPAs e comissões de acidentes de trabalho, perseguir quem tem mandato sindical, e aplicar sem nenhuma cerimônia o assédio moral para amedrontar sua força de trabalho contra o Sindicato e a favor da indecorosa proposta de ACT.

Parece que Castello Branco e seus “cupinchas” neoliberais adotam um comportamento de Casa Grande contra a Senzala, transformando seus gerentões em capatazes que distribuem o relho na peãozada que resiste à perda de direitos. Mas um dia a casa cai ! Como diria a letra do antológico samba de Zé Keti, Opinião: “Podem me prender, podem me bater, podem, até deixar-me sem comer. Que eu não mudo de opinião”.

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