Em comunicado postado no blog “Fatos e Dados”, publicado nesta quarta-feira (18), a direção da Petrobrás anunciou que a modalidade de teletrabalho nos moldes atuais, durante cinco dias na semana, está prorrogado até 31 de março de 2021.
A empresa ainda informa que “continuará monitorando os cenários interno e externo, com avaliação constante das decisões tomadas, tendo sempre como foco a prevenção e a segurança das pessoas. Em função de uma possível mudança de cenário da pandemia e dos locais em que a Petrobrás atua, as condições de retorno poderão ser alteradas” – diz um trecho do comunicado.
FNP e sindicatos filiados cobram medidas mais eficazes
Na última quinta-feira (12/11), aconteceu a primeira reunião do Grupo de Trabalho, integrado pela FNP e seus sindicatos sobre o teletrabalho na Petrobrás. No encontro a Federação reiterou a necessidade de a companhia custear despesas atreladas ao teletrabalho. A Federação ainda realizou vários questionamentos sobre o assunto. Leia os principais deles.
Custos do teletrabalho;
Remuneração e adicionais dos trabalhadores de áreas operacionais em teletrabalho;
Capacitação dos gestores ;
Saúde e Segurança no teletrabalho;
Carga horária de trabalho (entregas e condições de trabalho);
Postos de trabalho ( estações, computadores e equipamentos);
Comunicação entre empregados e gestores imediatos e utilização de aparelhos pessoais;
Manutenção do trabalho presencial durante a pandemia;
O Sindipetro-RJ, assim como a FNP, cobra também uma mesa única sobre o tema junto às subsidiárias.
Desde o início da pandemia, a hierarquia da Petrobrás age sem responsabilidade com a vida dos trabalhadores, segue priorizando a produção nas plataformas e se nega a emitir a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) reconhecendo a COVID-19 como acidente de trabalho.
Na semana passada, na plataforma P-69, a Petrobrás havia decretado lockdown até esta quarta por conta do contágio de 17 trabalhadores.
O Sindipetro-RJ está na luta pela vida dos trabalhadores!