Empresa quer novo modelo no qual doenças agudas não serão mais cobertas, se tornando opcional e sem cobertura para medicamentos com valor abaixo de R$ 300,00 ,funcionando apenas por delivery (entrega em domicílio).
Na segunda parte do primeiro dia de reuniões das Comissões de Acompanhamento de ACT e Regime de Trabalho o destaque foi a apresentação do novo modelo de proposta para o Benefício Farmácia.
O ponto principal apresentado foi o fim da aplicação do conceito do mutualismo (contribuição de todos para beneficiar um dos contribuintes), migrando para o modelo de contribuição opcional (o indivíduo banca o seu custo) para obtenção de remédios para doenças crônicas.
A proposta de Pedro Parente acaba com o atual sistema de reembolso e cria a coparticipação dos beneficiários no custeio de medicamentos por meio de ‘delivery’ – entrega em domicílio.
Na nova proposta, as doenças agudas não serão mais cobertas. Apenas as doenças crônicas serão cobertas integralmente.
Por exemplo: se o beneficiário apresentar um quadro gripal terá que comprar integralmente seus remédios. Mas, se o custo unitário do medicamento para tratamento da doença aguda ultrapassar R$ 300,00, a empresa irá cobrir numa faixa de valor percentual que irá variar de 15% a 70% de custo para a coparticipação da empresa no gasto. Agora se o custo for menor que os R$300,00 , o beneficiário será responsável integralmente pelo custo.