Petrobrás explica proposta do novo Benefício Farmácia

Empresa quer novo modelo no qual doenças agudas não serão mais cobertas, se tornando opcional e sem cobertura para medicamentos com valor abaixo de R$ 300,00 ,funcionando apenas por delivery (entrega em domicílio).

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Na segunda parte do primeiro dia de reuniões das Comissões de Acompanhamento de ACT e Regime de Trabalho o destaque foi a apresentação  do novo modelo de proposta para o Benefício Farmácia.

O ponto principal apresentado foi o fim da aplicação do conceito do mutualismo (contribuição de todos para beneficiar um dos contribuintes), migrando para o modelo de contribuição opcional (o indivíduo  banca o seu custo) para obtenção  de remédios para doenças crônicas.

A proposta de Pedro Parente acaba com o atual sistema de reembolso e cria a coparticipação dos beneficiários no custeio de medicamentos por meio de ‘delivery’ – entrega em domicílio.

Na nova proposta, as doenças agudas não serão mais cobertas. Apenas as doenças crônicas serão cobertas integralmente.

Por exemplo: se o beneficiário apresentar um quadro gripal terá que comprar integralmente seus remédios. Mas, se o custo unitário do medicamento para tratamento da doença aguda ultrapassar R$ 300,00, a empresa irá cobrir numa faixa de valor percentual que irá variar de 15% a 70% de custo para a coparticipação da empresa no gasto. Agora se o custo for menor que os R$300,00 , o beneficiário será responsável integralmente pelo custo.

Modelo proposto está sendo baseado em assistência de saúde oferecida no Canadá, segundo representantes da área de AMS da Petrobrás.
 No entanto, dirigentes da FNP vêem com preocupação a proposta. “Teremos um programa menor e mais caro”, avaliou Rafael Prado, diretor da FNP e do Sindipetro-SJC.
Mas representantes de AMS destacaram que a proposta deve ser construída em parceria com os trabalhadores. Portanto, um GT deve ser criado para trabalhar com a equipe de AMS no melhoramento do benefício.

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