A reunião de negociação com a Petrobrás realizada nesta terça, dia 28, não avançou em relação à proposta anterior. Mas a empresa prorrogou a vigência do atual acordo coletivo, após a pressão dos trabalhadores. Porém, questões como cortes no Benefício Farmácia, no valor da hora extra, o não pagamento da dívida com a Petros e a venda de ativos, entre outras questões, continuam sem solução. Assim como a redução salarial e as demissões dos terceirizados.
A Petrobrás disse que se comprometia a apresentar uma nova proposta, porém só em 15 de dezembro. E já disseram que não terá grandes mudanças. Vão insistir no corte de direitos. Não podemos entrar pelo mês de dezembro sem acordo coletivo. Exigimos que a Petrobrás apresente na próxima semana uma nova proposta, sem retirada de direitos. A empresa pretende usar o período das festas de fim de ano para tentar pressionar os trabalhadores a assinar um ACT com menos direitos.
Por conta disso, é fundamental manter as mobilizações marcadas para hoje na porta das unidades. A categoria está em assembleia permanente e decide hoje pela manhã os próximos passos da luta.
PRÓXIMO ROUND – Os petroleiros vão discutir a participação da categoria na greve geral do dia 5 de dezembro, que está sendo organizada por sindicatos e centrais sindicais contra a Reforma da Previdência. É importante unificar as mobilizações porque a luta contra os retrocessos e a venda do patrimônio dos brasileiros é de todos os trabalhadores. Para derrotar a direção da empresa e o governo Temer com suas reformas e privatizações, precisamos unificar a classe trabalhadora.
PLENÁRIA NESTA QUARTA (29) – Nesta quarta (29), o auditório do Sindipetro-RJ abriga a plenária de entidades que estão organizando a greve geral do dia 5 de dezembro, a partir das 17h30.