Petroleiros fazem atraso em protesto contra perseguição a diretor sindical da FNP e proposta do ACT

Petrobrás mantém retirada de direitos e suspendeu dirigente do Sindipetro-LP

Em solidariedade, os petroleiros da Revap realizaram um atraso de uma hora na entrada do turno, nesta segunda-feira (29), em protesto contra a manutenção da proposta rebaixada de ACT e a perseguição ao diretor do Sindipetro-LP, Tiago Nicolini, suspenso pela Petrobrás por defender os direitos dos trabalhadores.

Em reunião com FNP e FUP, na última sexta-feira (26), a Petrobrás não apresentou nenhum avanço na proposta, que já havia sido rejeitada por 99% da categoria petroleira. A intransigência da empresa reforça a necessidade de mobilização para garantir os direitos do ACT, que vence no dia 31 de agosto.

A Petrobrás também elevou o tom de ataques da Campanha Salarial, ao suspender, por quatro dias, o diretor Tiago Nicolini, da UTGCA (Caraguatatuba), na última sexta-feira.  A punição é uma clara perseguição política ao dirigente.

Nicolini conversava com trabalhadores de sua área sobre a proposta de ACT, no dia 13 de junho, quando foi obrigado a se retirar do local, mediante coação da gerência e da segurança patrimonial.

O Gerente Geral alegou, genericamente, que o trabalhador veio a “permanecer indevidamente” nas instalações da unidade, sem esclarecer a situação ou apontar outra justificativa plausível. A perseguição fere a o direito de liberdade de atuação sindical e visa impedir a mobilização dos petroleiros em defesa dos direitos.

A suspensão também foi repudiada pelos petroleiros de Caraguatatuba, em protesto nesta segunda-feira. Uma equipe de diretores do Sindipetro-SJC esteve presente para prestar solidariedade.

“Vamos ampliar as mobilizações em repúdio aos ataques e perseguições da Petrobrás. Precisamos nos preparar para construir a greve nacional petroleira e a luta em conjunto com outros trabalhadores para barrar as privatizações e manter nossos direitos e empregos”, afirma o diretor do Sindipetro-SJC, Reynaldo Santana.

 

Fonte: Sindipetro-SJC

 

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