O Conselho Deliberativo da Petros aprovou nesta terça (12) o Plano de Equacionamento do Déficit do Sistema Petrobras. A proposta aprovada não atende às ponderações apresentadas pelos conselheiros eleitos e promove encargos elevados, principalmente para aposentados e pensionistas. O déficit deve chegar a R$ 27,7 bilhões até dezembro de 2017.

Nenhum desconto será realizado antes da aprovação do Plano pela Superintendência Nacional de Saúde Complementar. A previsão é que o desconto tenha início em dezembro e se estenda por 18 anos.

A FNP e o Sindipetro-RJ divulgaram nota de repúdio ontem, lembrando que “estes temas de equacionamento do déficit e ações judiciais estão estritamente ligados ao prévio pagamento das dívidas que a Petrobrás tem com o Plano Petros”. Os trabalhadores exigem que a Petrobrás honre suas dívidas.

FNP e Fenaspe articulam um grupo de trabalho para estabelecer um plano de equacionamento que preveja a cobrança das dívidas que a Petrobrás tem com os trabalhadores e participantes da Petros. Representantes das duas entidades estiveram no Ministério Público no dia 8 de setembro para denunciar a dívida da empresa com os trabalhadores e participantes da Petros.

No próximo dia 25 será realizado debate sobre Petros na OAB (plenário Evandro Lins e Silva, na Av. Marechal Câmara, 150/4º andar), das 10h às 15h. O evento reunirá advogados das associadas da Fenaspe e dos Sindipetros da FNP, entre outros convidados, visando ajustar o planejamento das ações administrativas e judiciais conjuntas a serem implementadas para o enfrentamento do modelo de equacionamento, ainda em fase de análise e aprovação pelo órgão governamental.

Veja a avaliação do ex-conselheiro fiscal e agora conselheiro deliberativo da Petros, eleito pelos participantes, Ronaldo Tedesco: