Igual para todo o Sistema e que diminua as distorções acionistas/gestores x trabalhadores
A proposta de PLR apresentada às subsidiárias nos surpreendeu muito negativamente, mesmo se compararmos com a proposta praticamente já recusada da Petrobrás, que para a graaaaande maioria dos trabalhadores não mudou nem um centavo e mesmo se considerarmos o conjunto da remuneração variável, incluindo o PRD, reedição do péssimo Programa de Prêmio por Performance (PPP) que foi implementado durante o governo Bolsonaro.
- Não tem o menor cabimento não oferecer o PPP a uma camada considerável de empregados da TRANSPETRO (uma reedição do contrapiso ou subsolo);
- Para a PBIO, mais uma vez uma remuneração variável achatadíssima; e
- Para a TBG, congelaram por três anos o valor da PLR, já achatadíssimo também.
Baseada em valores e critérios totalmente viáveis, que não vai deixar nenhum Faria Limer na miséria, existe ainda muito espaço para rejeitarmos a proposta e a Petrobrás negociar, de verdade, uma nova proposta que preveja, por exemplo:
- isonomia no Sistema Petrobrás, independente da forma, e que garanta compensações para as diferentes taxações;
- a Petrobrás pode pagar uma PLR com valor médio entre os, previstos em Lei, 6,25% do lucro líquido e os 25% dos dividendos pagos. A Petrobrás não precisa pagar o que for menor e, muito menos, menos que o menor!;
- uma relação piso-teto limitado ao histórico 2,5x; e
- que valha para um ano ou com um gatilho anual, pois não há quaisquer motivos para a proposta ser para dois anos.
Certamente, não está na Proposta rebaixada o “empenho máximo” da Petrobrás. Muito menos nas propostas feitas pelas subsidiárias! Todas inaceitáveis! Nenhuma delas condiz com a lucratividade ou os resultados apresentados até o 3º trimestre deste ano. Quem decide qual vai ser a última proposta são os petroleiros e petroleiras!
É possível resistir e exigir uma contraproposta. É possível e necessário construir a unidade de ação nacional para avançar nesta proposta. A FUP deve rever sua posição, porque a FNP segue acreditando e propondo unidade de ação também para este tema.
É possível rejeitar e aprovar em assembleias de todo o país uma contraproposta única pra ir pra cima dos acionistas, alta administração, SEST, governo, etc.
Até sexta (06), o Sindipetro-RJ estará se reunindo com a FNP e seus sindicatos, bem como seguirão os diálogos entre as Federações, e, logo depois, divulgará indicativos e calendário de assembleias, caso os dirigentes do Sistema Petrobrás mantenham estas propostas inacreditáveis e se recusem a avançar na mesa de negociação.
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