Na manhã da quinta (05), houve um fato inédito de prática antissindical no TABG. Greve por reposição de efetivo foi aprovada na Unidade por Operacional e ADM
O gerente setorial de Operações da Ilha Redonda perdeu a compostura e, aos berros, ordenou que os trabalhadores sob sua hierarquia entrassem sem participar da assembleia e discutiu com os dirigentes do Sindipetro-RJ: “não pode fazer assembleia aqui dentro!”.
Logo depois, a gerente setorial da Ilha D’Água também entrou na discussão e referendou a prática de assédio do outro gerente.
Oprimidos e alarmados com a situação, os operadores da Ilha Redonda não participaram da assembleia.
A assembleia foi realizada com os trabalhadores que não estavam perto da situação de assédio e a greve por reposição de efetivo foi votada e aprovada pelas turmas de turno e pelo ADM no TABG.
Entenda a situação
Historicamente, as assembleias com os trabalhadores de turno dos Terminais Aquaviários da Baía de Guanabara eram realizadas antes da catraca e a prática era de não haver descontos ou acréscimos nos contracheques dos envolvidos. Ninguém era prejudicado.
De forma autoritária e unilateral, o RH alterou orientação e passou a praticar desconto dos trabalhadores que entram mais tarde para participar de assembleia e a pagar horas extras de quem sai mais tarde aguardando rendição.
O Sindipetro-RJ acatou essa mudança e passou a organizar as assembleias de modo que cada turma atrasasse uma vez na entrada e uma vez na saída. Dessa forma, ninguém sairia prejudicado.
Porém, o Sindicato recebeu denúncias de que a gestão do TABG está descontando os atrasos e não está pagando as devidas horas extras e passou a realizar as assembleias do lado de dentro da catraca.
Não é admissível que a Petrobrás, petrolífera gigante, uma das maiores do mundo, mantenha gerentes despreparados, que agem sem respeito e praticam assédio. Uma vergonha!