Nesta quinta (01), o Sindipetro-RJ lançou a campanha “Quem luta pelo Brasil, defende a Petrobrás” como mais uma ferramenta de comunicação no combate às privatizações
No programa Privatizar faz mal ao Brasil, veiculado na Rádio Petroleira, uma edição especial lançada nesta quinta (01) debateu a relevância da Campanha no momento da conjuntura nacional.
Uma fábrica de true news contra as fake news
“Vamos entrar nessa guerra de mobilização, que como temos visto desde a campanha eleitoral ataca os direitos com as fake news. Nós vamos fazer a nossa fábrica de true news com conteúdo verdadeiro, científico. É uma guerra que passa pelas questões presenciais e virtuais e é bom lembrar que, neste último período, organizamos duas greves que passam pela privatização: a dos companheiros de Alagoas e a dos empregados da PBIO. A privatização da Petrobrás significa o abandono de regiões inteiras do país, então fiquem ligados nessa Campanha!”, disse o diretor do Sindipetro-RJ e da FNP, Eduardo Henrique.
Bolsonaro veio para concluir a destruição
O escritor e pesquisador, Nazareno Godeiro, do Instituto Latino-americano de Estudos (Ilaese) avaliou que “Bolsonaro foi eleito para terminar a quebra do Brasil como um pais industrial e ao mesmo tempo tornar o país uma colônia dos EUA. Mas, para desindustrializar o Brasil, é preciso quebrar a Petrobrás e atacar a classe trabalhadora, retirando direitos e transformando a mão de obra numa classe semiescravizada. E para isso inventam um monte de mentiras, então essa campanha é maravilhosa! Se a vacina tem U$ 1 de propina, imagina quanto não está um campo de Pré-Sal? Precisamos tirar Bolsonaro e anular tudo que foi feito por ele e pelos outros desde o FHC para que a Petrobrás possa ter o papel de indutora do desenvolvimento do Brasil e para termos um país a serviço da classe trabalhadora”.
Quando os investimentos deveriam retornar à empresa, há o desmonte
Para o doutor em Ciência Política, Eric Gil Dantas, economista do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps), “pelo menos desde o início da década de 2000, todas as pesquisas mostram que as pessoas são contra a privatização da Petrobrás. A partir da lava-jato houve uma ofensiva contra a Petrobrás, mas ela é uma empresa modelo. Com o Pré-Sal, ela derruba drasticamente os seus custos com a extração e entra numa nova era que deveria ser de ganhos depois de tanto investimento e suor dos petroleiros, mas quando esses investimentos deveriam retornar, há um desmonte com a venda de ativos extremamente lucrativos. E não faltam compradores! Temos que lutar com todas essas campanhas, então eu saúdo a iniciativa do Sindipetro-RJ e espero que todos consigam acompanhar essa Campanha, compartilhando ao máximo para que outros possam saber o tamanho do prejuízo que representa a entrega da Petrobrás”.
Para Wil Silva, da Poti Comunicação, empresa que está desenvolvendo a Campanha, “esse é um ponta pé inicial da Campanha. E essa tarefa não é só nossa, mas tem que envolver vários outros atores nessa luta por conta da importância desse patrimônio. ‘Eu defendo a Petrobrás’ é uma iniciativa muito importante do Sindipetro-RJ, que se soma aos esforços de outras campanhas como a do Urucu no Norte e a do Observatório Social da Petrobrás. E vamos juntos ao 3J com a luta na rua!”.
Conheça e divulgue a Campanha: http://www.eudefendoapetrobras.com.br
Ouça e compartilhe o programa:
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http://sindipetro.org.br/pfmb-eu-defendo-a-petrobras/
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